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baixar - Prof. Dr. Aldo Vieira

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INSTRUÇÃO: A partir da leitura do texto, julgue os itens da questão 93.“O menino e o jacaréUma piada que circulou por aqui nos últimos dias dá a medida do engajamento político-ideológicodos portugueses. Conta-se que um redator do Diário estava visitando o zoológico quando viuum menino cair num lago onde havia um jacaré. Imediatamente imaginou a manchete:‘Administração incompetente dos socialistas de Mário Soares provoca morte de miúdo noparque.’De repente, porém, um cidadão arranca a camisa e atira-se na água.O redator imediatamente recriou a manchete:‘Camarada intrépido salva miúdo que ia ser comido por jacaré’.Infelizmente, para o redator do Diário, o camarada intrépido, entrevistado, revelou-se salazarista.A manchete mudou para:‘Fascista desumano tira alimento de jacaré faminto.”Isto é, 11/02/1981, p.15.3893. UFMT( ) O humor contido no texto apresenta um aspecto caricatural.( ) Das três manchetes criadas pelo redator, somente a primeira mantém relação desentido com um contexto político português.( ) Na terceira manchete, há uma intencional desconsideração pela vida da criança.( ) A referência “Isto é, 11/02/81, p. 15” torna ambíguo o sentido da palavra aqui naprimeira linha.( ) Há no texto marcas de diferenças lexicais entre o português do Brasil e o de Portugal.( ) O uso dos dois pontos, no texto, serve para introduzir uma explicação.94. UFSE-PSSGABARITO“Os vizinhos chegavam às janelas, vozeando furiosos contra semelhante berraria.— É o que sucede a quem mora perto de um João Coqueiro! bradou um da turma.— Quem mora junto ao chiqueiro sente o fedor da lama! gritou um segundo.— Queixe-se à Câmara Municipal! acudiu outro.E formidável matacão foi de encontro à vidraça iluminada do chalé de Amélia.Um dos vizinhos apitou e outro despediu um jarro de água sobre os desordeiros.Ouviu-se logo o estardalhaço impetuoso dos gritos, das descomposturas e do crepitar dos vidrosque se partiam sob um chuveiro de pedras.— Morra o infame! bramia a malta, já de carreira para o Largo do Machado. — Morra o cáften!João Coqueiro presenciara tudo aquilo, grudado a um canto da janela, mordendo os nós damão, os olhos injetados, o sangue a saltar-lhe nas veias.— Oh! Era demais, pensava ele desesperado. — Era demais tanta injúria! — Se Amâncio estivesseali, naquela ocasião, por Deus que o estrangulava!”AZEVEDO, Aluísio. Casa de Pensão.IMPRIMIRCom base no texto, assinale como verdadeiras as frases que fazem uma afirmação corretae como falsas aquelas em que isso não ocorre.( ) O trecho apresenta uma estrutura narrativa, pois indica situações diferentes, comvárias personagens e as alterações decorrentes dos fatos apontados.( ) Confere vivacidade e veracidade à afirmação do autor em “vozeando furiosos contrasemelhante berraria” o uso do discurso direto que se segue a ela.( ) “Quem mora junto ao chiqueiro sente o fedor da lama!” – a frase está empregadaem seu sentido denotativo.( ) As formas verbais chegavam e vozeando indicam ações pontuais ou que se efetuamrapidamente.( ) Um da turma bradou que era o que sucedia a quem morava perto de um JoãoCoqueiro. Essa é a transposição correta da 1ª fala do texto para o discursoindireto.VoltarLíngua Portuguesa - Interpretação de texto IAvançar

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