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29. Cefet-RJ Assinale a opção falsa.Em Guimarães Rosa, autor pós-modernista,a) a criatividade acaba por submeter-se à tirania da gramática e dos dicionários dos outros,ainda que isso provoque mutilações irreversíveis.b) o sertão aparece como uma forma de aprendizado sobre a vida, sobre a existência, nãoapenas do sertanejo, mas do homem. “O sertão é o mundo.”c) a linguagem é a verdadeira matéria e, ainda que calcada em aspectos do falar sertanejo,mistura-se à pesquisa erudita, à exploração sonora, sintática e semântica do português.d) o folclórico, o pitoresco e o documental cedem lugar a sua maneira nova de repensar asdimensões da cultura.e) o sertão não se restringe aos limites geográficos brasileiros, ainda que dele extraia a suamatéria-prima.30. F. M. Triângulo Mineiro-MG Leia os versos a seguir para responder à questão.“Multipliquei-me, para me sentir,Para me sentir, precisei sentir tudo,Transbordei-me, não fiz senão extravasar-me.”15Nos versos acima, o poeta expressa a sua necessidade de conhecer o universo além dacontingência individual. Para isso, ele recorreu aos heterônimos e desdobrou-se em personalidades.Trata-se de:a) Fernando Pessoa.b) Luís Vaz de Camões.c) Camilo Castelo Branco.d) Alexandre Herculano.e) Eça de Queirós.31. Cefet-RJGABARITOIMPRIMIR“A caatinga estende-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eramossadas. O vôo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos.— Anda, excomungado.O pirralho não se mexeu, e Fabiano desejou matá-lo. Tinha o coração grosso, queria responsabilizaralguém pela sua desgraça. A seca aparecia-lhe como um fato necessário – e a obstinaçãoda criança irritava-o. Certamente esse obstáculo miúdo não era culpado, mas dificultava a marcha,e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde.”RAMOS, Gracialiano. Vidas secas. São Paulo: Livraria Martins, 16ª ed. p. 3.Considerando o romance Vidas secas, de Graciliano Ramos, é falso afirmar que:a) o seu regionalismo é crítico, indo além do neo-realismo, que caracterizou a segundafase modernista.b) o “herói” é sempre um problema: não aceita o mundo, nem os outros, nem a si mesmo.c) a natureza interessa ao romancista só enquanto propõe o momento da realidade hostil.d) o autor abre ao leitor o universo mental esgarçado e pobre de um homem e sua família,tangidos pela seca e opressão dos que podem mandar: o “dono” e o “soldado amarelo”.e) o narrador, ao apresentar-se na 1ª pessoa do discurso, parece ter sumido por trás das criaturas,mas na verdade apenas deslocou o eu para a natureza e para o latifúndio.VoltarLíngua Portuguesa - Pré-modernismo/ModernismoAvançar

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