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baixar - Prof. Dr. Aldo Vieira

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Questões de 13 a 17.Introdução: Para responder a essas questões, associe os fragmentos transcritos em cadauma às afirmativas apresentadas nas alternativas indicadas em destaque. Em seguida,identifique apenas uma única alternativa correta e marque o número correspondente.a) Sentimento de angústia, por parte do sujeito poético, em face de um mundo conturbado.b) Personagem-narrador movido por um sentimento que provoca a distorção da realidade.c) Alusão a uma natureza não convencionada pelo estilo árcade.d) Acontecimento circunstancial como revelador de estados psicológicos.e) Personagem consciente da necessidade de igualdade social.13. Uneb-BA5“Tu não verás, Marília, cem cativostirarem o cascalho e a rica terra,ou dos cercos dos rios caudalosos,ou da minada serra.Não verás separar ao hábil negrodo pesado esmeril a grossa areia,e já brilharem os granetes de oirono fundo da bateia.Não verás enrolar negros pacotesdas secas folhas do cheiroso fumo;nem espremer entre as dentadas rodasda doce cana o sumo.”GONZAGA, Tomás Antônio. In: Tomás Antônio Gonzaga. Org. por Lúcia Helena.Rio de Janeiro: Agir, 1985. p. 85-6. (Nossos Clássicos, v. 114.)14. Uneb-BA“Preso à minha classe e a algumas roupas,vou de branco pela rua cinzenta.Melancolias, mercadorias espreitam-me.Devo seguir até o enjôo?Posso, sem armas, revoltar-me?GABARITOIMPRIMIR15. Uneb-BAOlhos sujos no relógio da torre:Não, o tempo não chegou de completa justiça.O tempo é ainda de fezes, maus poemas, alucinações e espera.”ANDRADE, Carlos <strong>Dr</strong>ummond de. In: Antologia poética (Org. pelo autor).36. ed. Rio de Janeiro São Paulo: Record, 1997. p. 24.“Um dia saí para o meu passeio habitual quando ele, o pedinte, surgiu inesperadamente. Inferno,como foi que ele descobriu o meu endereço? ‘Doutor, não me abandone!’ Sua voz era demágoa e ressentimento. ‘Só tenho o senhor no mundo, não faça isso de novo comigo, estouprecisando de um dinheiro, esta é a última vez, eu juro!’ – e ele encostou o seu corpo bem juntoao meu, enquanto caminhávamos, e eu podia sentir o seu hálito azedo e podre de faminto. Ele eramais alto do que eu, forte e ameaçador.Fui na direção da minha casa, ele me acompanhando, o rosto fixo virado para o meu, mevigiando curioso, desconfiado, implacável, até que chegamos na minha casa. Eu disse, ‘espereaqui’.Fechei a porta, fui ao meu quarto. Voltei, abri a porta e ele ao me ver disse ‘não faça isso,doutor, só tenho o senhor no mundo’. Não acabou de falar, ou se falou eu não ouvi, com obarulho do tiro. Ele caiu no chão, então vi que era um menino franzino, de espinhas no rosto, ede uma palidez tão grande que nem mesmo o sangue, que foi cobrindo a sua face, conseguiaesconder.”FONSECA, Rubem. Feliz ano novo. 2. ed.São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 90.VoltarLíngua Portuguesa - Noções de literaturaAvançar

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