12.07.2015 Views

baixar - Prof. Dr. Aldo Vieira

baixar - Prof. Dr. Aldo Vieira

baixar - Prof. Dr. Aldo Vieira

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

LÍNGUA PORTUGUESAR O M A NT ISM OINSTRUÇÃO: Leia atentamente o texto a seguir e julgue os itens da questão 1.“Portanto, ilustres e não ilustres representantes da crítica, não se constranjam. Censurem, piquem,ou calem-se como lhes aprouver. Não alcançarão jamais que eu escreva neste meu Brasilcousa que pareça vinda em conserva lá da outra banda, como a fruta que nos mandam em lata. (...)O povo que chupa o caju, a manga, o cambucá e a jabuticaba, pode falar uma língua com igualpronúncia e o mesmo espírito do povo que sorve o figo, a pêra, o damasco e a nêspera?”ALENCAR, José de. Benção Paterna. In: Sonhos de Ouro. São Paulo: Melhoramentos, s.d.11. UFMT( ) Envolvidos pelo ideário político da independência, Alencar e outros escritores românticosempenham-se na construção da nação brasileira, através da luta pela emancipaçãoda língua e da literatura nacionais.( ) Na história da literatura brasileira, no percurso que vai do Romantismo ao Modernismo,a bandeira da ruptura com o princípio da imitação aos clássicos é empunhadapor todas as escolas literárias.( ) No segundo parágrafo, Alencar opõe, metonimicamente, por meio das frutas, oambiente brasileiro ao ambiente europeu.( ) O texto dá a entender que a língua se adapta ao meio para onde foi levada, maisprecisamente aos órgãos fonadores e à alma do povo que fala.Texto para as questões 2 e 3.GABARITO“Não me Deixes!Debruçada nas águas dum regatoA flor dizia em vãoA corrente, onde bela se mirava...‘Ai, não me deixes, não!‘Comigo fica ou leva-me contigo‘Dos mares à amplidão,Límpido ou turvo, te amarei constante‘Mas não me deixes, não!’E a corrente passava; novas águasApós as outras vão;E a flor sempre a dizer curva na fonte:‘Ai, não me deixes, não!’E das águas que fogem incessantesÀ eterna sucessãoDizia sempre a flor, e sempre embalde:‘Ai, não me deixes, não!Por fim desfalecida e a cor murchada,Quase a lamber o chão,Buscava inda a corrente por dizer-lheQue a não deixasse, não.A corrente impiedosa a flor enleia,Leva-a do seu torrão;A afundar-se dizia a pobrezinha:‘Não me deixaste, não!’”DIAS, Gonçalves. In: MOISÉS, Massaud. A Literatura Brasileira através de textos. 21. ed. rev. e aum. São Paulo: Cultrix,1998. p. 135-6.IMPRIMIR2. F. Católica de Salvador-BA O lamento da flor representa fielmente o sentimento românticode:a) evasão no tempo;b) amor incondicional ao outro;c) supervalorização da natureza;d) exaltação do sonho, da fantasia;e) desejo de morte pelo amor não correspondido.VoltarLíngua Portuguesa - RomantismoAvançar

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!