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baixar - Prof. Dr. Aldo Vieira

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208. U. Uberaba-MG Assinale a única alternativa que não corresponde às idéias apresentadaspelo deputado X.a) O povo tem anulado seu voto, para mostrar insatisfação com seus representantes.b) Ao denunciar abusos políticos, os jornais apresentam-se como entidades levianas.c) O povo hoje, da mesma forma que na antigüidade, quer comida e diversão.d) Os deputados devem assegurar o seu próprio bem-estar para depois se preocuparemcom o povo.209. U. Uberaba-MG Observe o trecho abaixo:“Opõem-se as gentes às coisas mais honestas. Bem as compreendo — o povo é ignorante.Mas não compreende ele as coisas do Brasil.”Assinale a alternativa que melhor corresponde ao trecho acima.a) As pessoas opõem-se às coisas honestas porque são ignorantes.b) Por ser ignorante, o povo não sabe o que é bom para o Brasil.c) O deputado X compreende a oposição que as pessoas fazem a tudo, até às coisas maishonestas, uma vez que ele sabe que o povo é ignorante.d) O deputado X e o povo opõem-se às coisas honestas, mas aquele sabe o que é bompara o Brasil e este, não.88Texto para as questões 210 e 211:GABARITOIMPRIMIR“A Revista Ciência Hoje (volume 16, nº 94, set/out de 1993) promoveu e publicou um debatesobre a causa e a cura das doenças mentais, do qual participaram profissionais ligados à psicanálise,à psiquiatria e à psicofarmacologia. Reproduzimos abaixo a resposta de alguns dos participantesà pergunta ‘há cura para doenças mentais?’Jurandir Freire (psicanalista): ‘A cura, entendida como restabelecimento de um equilíbrioprévio, é uma definição médica, e isso não existe na psiquiatria. A pessoa pode ter uma experiênciapsicopatológica e sair dela desejando um equilíbrio diferente do que tinha antes. Normalmente,o que entendo por cura? É a abolição dos sintomas que vêm fazendo a pessoa sofrer e, emseguida, a identificação com os próprios ideais, os propósitos de vida ou a busca de equilíbrio e asatisfação efetiva. Nesse aspecto, há códigos psíquicos que são mais complicados de se atingirem;outros, pouco menos. A resposta é sempre singularizada. Quanto à promessa do que podemosfazer, posso ser taxativo. A gente melhora bastante o sofrimento das pessoas que estão atingidasmentalmente. Com o arsenal que temos em neuroclínica, no plano institucional-hospitalar, noatendimento individualizado, conseguimos muitas vezes favorecer a pessoa’.Joel Birman (psicanalista): ‘Na psicanálise a cura é problemática por causa dessa idéia derestauração do estado anterior ao acontecimento. No estado de perturbação, o sujeito perde suacapacidade de produção de normas, tanto biológicas quanto psíquicas. A função do tratamentonas perturbações psíquicas é restaurar uma certa plasticidade do sujeito, para que ele tenha novamentea possibilidade de novas produções normativas. Tentamos fazer com que ele se torne maiselástico, com maior capacidade de superação dos obstáculos que se impõem, tanto em nívelsocial quanto pessoal.’Marcio Versiani (psiquiatra): ‘A ‘cura’, o restitutio ad integrum, na medicina como um todo,apesar de todo o progresso atual, ainda é rara. Isso é particularmente válido para as doençascrônicas, e a maioria dos transtornos mentais se enquadram nessa categoria. Contudo, se considerarmosque, até a década de 70, a maior parte dos transtornos mentais resultava em importantesgraus de permanente incapacitação — e isso não é mais verdade —, há motivo para otimismo.Nas depressões e nas diferentes formas de ansiedade, o avanço foi maior. Com o lítio e os antidepressores,obtêm-se remissões em dois terços dos casos. No terço restante, há graus variáveis demelhora. Na esquizofrenia, o quadro, infelizmente, é mais sombrio — diferentes níveis de melhorasim, mas raramente a recuperação total. Essas ‘curas’ ou graus de melhora significativos têm sidoobtidos graças à inserção da psiquiatria no modelo médico moderno. Resultados de pesquisa comnúmeros representativos de pacientes e metodologia adequada (escalas operacionais de avaliação,entrevistas, diagnósticos computadorizados, métodos duplo-cego com controle de placeboetc.) têm permitido e corroborado esses avanços terapêuticos.’”VoltarLíngua Portuguesa - Interpretação de texto IIAvançar

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