Guia Politicamente Incorreto Da - Leandro Narloch
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
É uma história horripilante e difícil de acreditar, mas foi divulgada pela<br />
Comissão Interamericana de Direitos Humanos, a mesma entidade que denunciava os<br />
crimes das ditaduras militares da América do Sul e que até hoje pressiona os governos<br />
para punir os carrascos daquela época. No item E do relatório divulgado pela<br />
organização em 7 de abril de 1967, há a denúncia da extração de sangue de condenados à<br />
morte em Cuba. Pouco antes de fuzilar os condenados, os algozes do presídio de La<br />
Cabaña retiravam o sangue das vítimas.<br />
OS VAMPIROS REVOLUCIONÁRIOS<br />
“No dia 27 de maio, 166 cubanos civis e militares foram executados e submetidos aos<br />
processos de extração de sangue, a uma média de 7 pintas por pessoa [cerca de 3<br />
litros]”, afirma o relatório. “Este sangue é objeto de venda no Vietnã<br />
comunista por 50 dólares a pinta, com o objetivo duplo de prover-se de<br />
dólares e contribuir com o esforço do vietcongue.” Com tanto sangue extraído, as vítimas<br />
eram levadas ao paredão já desmaiadas ou inconscientes. Conforme a Comissão,<br />
hematólogos cubanos e soviéticos trabalhavam no presídio de La Cabaña para analisar o<br />
material colhido e conservar sua qualidade. Como até hoje o governo cubano não foi<br />
submetido a investigações internacionais, não se pode atestar se a denúncia é ou não<br />
fundamentada na realidade. Mas a história do mundo mostra que, em se tratando de<br />
regime comunista, tudo é possível. 52<br />
52 Arquivo da Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), disponível em<br />
www.cidh.org/countryrep/cuba67sp/cap.1a.htm#_ftnref4; e Humberto Fontova, O Verdadeiro Che Guevara, Editora É,<br />
página 134.