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Linha Direta do Alem (Francois Brune e Remy Chauvin)

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nossos aparelhos ainda são incapazes de realizar, salvo,

parece, o “cronovisor” do Padre Emetti, é perfeitamente

realizada pelos médiuns.

No segundo exemplo citado, o da mulher que intemiptamente

pedia perdão, não sabemos de que terrível ação por ela

cometida, a explicação do fato através da teoria das ondas

remanescentes parece-me não apenas possível, evidentemente,

mas, de longe, a mais provável. Temos, é verdade, muitos

testemunhos, de diferentes fontes paranormais, que garantem

firmemente que os mortos podem pennanecer, por muito

tempo, prisioneiros de um traumatismo sofrido, ou causado a

outros. Assim, por exemplo, George Ritchie, por ocasião de

uma

fantástica experiência de morte provisória, ou experiência nas

fronteiras da morte, viu-se levado em uma viagem de iniciação,

na qual seu guia parece ter sido o próprio Cristo. Durante esta

viagem, foram-lhe mostrados mortos suicidas, que seguem

indefinidamente o parente próximo ao qual mais causaram

sofrimento, às vezes a mãe, às vezes o cônjuge, pedindo-lhes

perdão sem cessar. Um pedido de perdão que ninguém ouve,

evidentemente, mas que repetem exaustivamente, como se o

tempo houvesse parado para eles, como se fossem incapazes de

se libertar de seus remorsos( 1). Entretanto, em todos estes

casos,

parece que os mortos se dirigem a pessoas atualmente vivas

neste mundo, e que as seguem, de cômodo em cômodo, pedindo-lhes

perdão. Mas, no caso relatado pelo professor S.

Damell, trata-se de uma casa abandonada , “em ruínas", o que

supõe estar abandonada há muito tempo. O fato das lamentações

da mulher não serem captadas a uma distância de

seiscentos metros, nada significa. Mais uma vez a explicação

pode estar na falta de sintonia, de ajuste de nossos aparelhos.

O último caso relatado pelo professor Damell é também

(1) George Ritchie, Retour cie Vau-delà, Robert LaíTont, 1986, p.

78-79.

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