11.03.2021 Views

Linha Direta do Alem (Francois Brune e Remy Chauvin)

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

mais longe. Podia passar através das paredes, sem qual -

quer problema: se olhava para trás, achava que elas não

tinham espessura (?). Ia onde queria, bastava querer. Podia

andar debaixo d'água. Havia outras pessoas em volta de

mim, mas não as via claramente, pareciam chamas... Podia

tocar um objeto, mas não podia erguê-lo, pois não tinha

força (?). Quando me olhava no espelho, não me via, mas

apenas um vapor. Não sentia nada, não ouvia nada, mas

podia falar e ouvir minha voz. Havia perigos, mas tinha

um guia que me dava armas. Era muito divertido. Gostaria

de fazer tudo novamente (já estava com treze anos). Já pedi

ao meu guia, mas ele não quer...

Essa criança evidentemente não havia lido os textos

de parapsicologia (os que eu possuía eram poucos, escritos

em inglês ou em alemão, línguas que o menino não dominava).

Ora, essa narrativa é quase típica. Ou seja, pode ser

encontrada quase que uniformemente na abundante literatura

consagrada às viagens fora do corpo.

Relações com o sonho

Mas a viagem poderia ser um sonho um tanto especial ?

A esse respeito há uma posição radical que admite que um

grande número de sonhos, ou todos, participam, em maior

ou menor grau, das viagens fora do corpo. Em particular, a

sensação de queda brutal que muitas vezes experimentamos

enquanto dormimos, e que, aliás, nos desperta instantaneamente,

corresponderia a uma viagem fora do corpo

interrompida, e a uma volta brutal para o corpo material...

Trata-se de uma afirmação gratuita. Podemos apenas citar,

em sua defesa, a sensação - geralmente desagradável - que

os ‚viajantes ‛ sentem ao retornar ao corpo.

Mais interessante são as técnicas, em grande parte

258

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!