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Linha Direta do Alem (Francois Brune e Remy Chauvin)

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pois veremos que a principal dificuldade no que se refere

aos dados colhidos por ocasião de uma viagem fora do

corpo é a de distingui-la da simples percepção extra-sensorial

ou do sonho... Os biólogos que estudaram a descrição

dos objetos ‚vistos ‛ por Swann, e que o submeteram a

diversos testes enquanto ele se encontrava naquele estado,

consideram que a visão fora do corpo se aproxima bastante

da visão normal.

Ingo Swann continuou suas experiências durante seis

meses, o que proporcionou o surgimento incontestável de

processos de aprendizado.

A viagem e a percepção extra-sensorial

Mas um outro problema é bem mais delicado: para que,

dirão os críticos, nos envolvermos com uma noção tão

estranha quanto a da viagem, se os conceitos correntes da

parapsicologia já nos bastam ? Nós conhecemos a clarividência,

que também atua à distância, e por vezes a grandes

distâncias: o sujeito acredita provavelmente sair fora de seu

corpo, quando, na verdade, trata-se apenas de um caso

relativamente banal de clarividência.

Poderíamos responder que a experiência da clarividência

é habitualmente confusa, muito mais do que aquela

descrita pelos que realizam as viagens. Mas Osis elaborou

uma experiência que pode distinguir os dois fenômenos:

uma das experiências mais engenhosas da parapsicologia,

mas que nunca foi bem compreendida. Ele introduziu dois

discos em uma caixa fechada. O primeiro era dividido em

segmentos de várias cores. O segundo, transparente, colocado

nafrente do primeiro, continha vários desenhos. Dessa

forma, girando-se o segundo na frente do primeiro, podia-se,

através de um buraco feito na face anterior da caixa,

ver um determinado desenho com um fundo de cor

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