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Linha Direta do Alem (Francois Brune e Remy Chauvin)

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1. Inicialmente: já aconteceu de tudo, principalmente o

impossível. O que pareceria absurdo, se não fosse atestado

por centenas de testemunhos (e, às vezes, por declarações

lavradas em cartório!). Não são casos baseados em velhas

histórias, mas narrativas de testemunhas oculares. Doentes

que sobrevivem sem comer e sem beber durante dezenas de

anos (Marthe Robin), e não na Idade Média, mas nos nossos

dias (nesse caso específico, a doente sofria simplesmente de

uma paralisia do mecanismo de deglutição). Levitações

prolongadas. Bilocações múltiplas e devidamente comprovadas.

Insensibilidade ao fogo, ou seja, carnes expostas

ao fogo e que não se queimam.... Cadáveres que não se

decompõem, mesmo após muitos anos. O famoso odor de

santidade, como um odor de violeta muito forte, que impregna

todos os objetos que são tocados pelo santo corpo( X).

Darei, mais adiante, alguns exemplos detalhados, extraídos

basicamente da obra de Bouflet.

2. Se não é razoavelmente possível negar em bloco esses

extraordinários fenômenos, também não se deve negar os de

uma outra espécie, de outro teor, todos atestados. Os adjetivos

‚bizarro ‛, por vezes ‚ridículo ‛, ou ‚desprovido de

sentido ” bem se adequariam a esses últimos. Mas eles

surgem por vezes misturados aos primeiros, e parece-me

difícil admitir que provenham todos da mesma fonte. Por

exemplo, a Igreja criou uma série de dificuldades para

Bernadette Soubirous quando essa disse ter visto a Virgem

em Lourdes. O padre Peyramale foi severamente criticado

pelo tratamento reservado a Bernadette. Mas poucos sabem

que, antes da visão de Bernadette, outras já tinham ocorrido

(1) A esse respeito já há, talvez, o embrião de uma explicação: os

tecidos gordurosos dos ascetas, muito reduzidos, não se decomporiam

segundo o processo habitual, e dariam origem sobretudo a um composto

muito aromático, o Beta-ionona, de forte odor de violeta.

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