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Linha Direta do Alem (Francois Brune e Remy Chauvin)

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encaixavam-se no âmbito dos conhecimentos comumente

aceitos. Bastava apenas aperfeiçoá-las um pouco para que

nelas pudessem ser incluídos os fenômenos observados.

Mas, uma vez eliminadas, quando os fatos resistem a estas

três primeiras hipóteses, somos forçados a elaborar outras.

Então o "cientista" mais limitado (não o verdadeiro cientista)

começa a sofrer, pois todas as hipóteses que poderão surgir

ultrapassarão, necessariamente, a área do conhecido. Entrase,

neste momento, no terreno do fantástico. Entretanto,

mesmo no fantástico ainda há vários degraus. O pior, para

aquele racionalista inveterado, é admitir que se pode realmente

estabelecer comunicação com os mortos, o que implica

que estes últimos estejam vivos em algum outro lugar.

E el e tenderá a aceitar qualquer outra hipótese, mesmo que

inexplicável: mais vale admitir a existência, em nosso

mundo, de leis totalmente desconhecidas até hoje a admitir

a existência de um outro mundo.

Ahipótese que logo se apresenta, quando predomina este

estado de espírito, é aquela dita “anitnista”. A palavra é muito

mal escolhida. Faz pensar nas religiões africanas que

atribuem uma alma, uma anima aos animais, às plantas, aos

rios, às montanhas, etc. O emprego que aqui se faz da palavra

é diferente. Trata-se de explicar todas as mensagens recebidas

por via paranormal como projeções do subconsciente, da

alma do operador, quer se trate de mediunidade oral, de

escrita automática, de mesa giratória, de gravações de vozes,

ou de aparições de imagens. Esta "projeção” seria, em resumo,

uma variante dentre os fenômenos de “psicocinese”.

Eu prefiro, no entanto, apesar dos inconvenientes, o termo

"animismo”, pois sugere melhor em que sentido é feita a

psicocinese, entendendo-se que, se os mortos se manifestam

a nós por meio dos instrumentos, é igualmente por um

fenômeno de psicocinese, mas do qual eles são a fonte. O

mesmo problema de terminologia aparece no caso dos

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