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Linha Direta do Alem (Francois Brune e Remy Chauvin)

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Introdução geral

Há alguns anos, quase um século, o mundo viu-se sacudido

por fatos curiosos, inexplicáveis, ou mesmo, para alguns, escandalosos:

os mortos eram consultados por intermédio de

curiosos personagens chamados “médiuns”. Ou simplesmente

usava-se a tábua ouija, prancheta em equilíbrio instável, dotada

de um lápis que traçava sobre o papel arabescos variados

e, por vezes, longas mensagens. Alguns dispensavam até

mesmo a tábua ouija e colocavam a mão, com um lápis,

sobre o papel: e eis que a mão, como que separada do corpo,

escrevia páginas e mais páginas com uma letra que, geralmente,

não era aquela de quem escrevia... Por fim, um

instrumento mais curioso, a mesa giratória, tinha também a

pretensão de colocar-nos em comunicação com os mortos. Um

de nós (RC.)fez uma experiência com este último método de

comunicação. Não é certo que as mensagens recebidas sejam

sempre obra dos mortos, mas o fenômeno em si, ou seja, os

deslocamentos violentos da mesa que parece dotada de vida

independente, é deveras curioso.

O que se tirou daí, em termos científicos ou filosóficos?

Não muito, pensamos. Havia ali uma enxurrada de piedosas

exortações, por vezes entremeadas de mensagens inquietantes.

Dos fatos, alguns extraíram uma religião, como no Brasil, por

exemplo, espécie de conglomerado de noções cristãs, budistas

ou animistas que não satisfazem ao espírito. Em outros casos,

entretanto, quando defuntos, ou supostos defuntos, forneciam

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