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Linha Direta do Alem (Francois Brune e Remy Chauvin)

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seus estudos sobre os místicos sufis.

Eis, agora, uma outra variante que vai nos levar rumo a

outras perspectivas, não menos interessantes, porém não

menos hipotéticas, é preciso que se diga.

Diálogos com um etrusco ?

Há um caso de vozes gravadas que também corresponderia,

talvez, a este mesmo esquema. Trata-se de uma

história fantástica, relatada por Alessandro Papo. Um de

seus amigos, Aurélio, residente em território dos antigos

etruscos, teve a idéia de tentar entrar em comunicação com

um deles, por meio de um gravador. Ele havia encontrado

um vaso autêntico, certamente proveniente daquela antiga

civilização, e, segurando-o nas mãos, em posição de oferenda,

pôs-se, em certo estado de fervor e de concentração,

a chamar o espírito de um etrusco. E pedia que a resposta

fosse dada no gravador.

E obteve respostas. Em língua etrusca. Em alguns momentos,

as palavras pareciam sair diretamente da ânfora. Isto

corresponderia exatamente a um hábito, para nós bastante

curioso, mas bastante poético, constatado em várias inscrições

feitas em objetos etmscos: “Eu sou um vaso de óleo.

Mamarce Velchanas me ofereceu”, ou “Sou uma urna de

Larthal Sepus...”

Entretanto, pouco a pouco, surge uma personagem, diz

seu nome, o nome de sua cidade, pede a libação que Aurélio

parecia ter a intenção de fazer (pois o vê com o vaso nas

mãos), reafirma sua fé em seus deuses. Uma outra entidade,

provavelmente cristã, tenta interpor-se e impedi-la de se

manifestar. Mas a primeira consegue, antes de desaparecer,

transmitir uma mensagem de amizade para a família de

Aurélio, insistindo, mais uma vez, para que ele concluísse a

libação que parecia prestes a iniciar.

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