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Linha Direta do Alem (Francois Brune e Remy Chauvin)

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E preciso, de qualquer forma, acrescentar algumas

palavras à guisa de comentário. É bem verdade que as

“vozes” levaram em conta a presença de franceses naquela

reunião. Parece mesmo que se dirigem diretamente aos

interessados, em função das circunstâncias. São vozes

pronunciadas atualmente, e não simples ressurgências do

passado, ondas remanescentes. O mesmo ocorre, certamente,

com as palavras ditas em italiano, pois, para a

maioria, quando do acontecimento, elas foram pronunciadas

com certeza em francês, mesmo se o irmão assassinado fosse

de origem italiana. Dificilmente, em Nancy, ele teria

gritado em italiano: “Ajuda!... alemães...”

Mais uma vez não se trata de ondas remanescentes

captadas por Marcello Bacci. Temos, portanto, ao menos em

parte, uma reconstituição da cena com tradução, mais que

uma “redifusão” do próprio acontecimento. A “sonorização”

poderia, ao contrário, pelo menos em princípio, ter sido

retomada do passado. O mesmo ocorreria com o cantos

dos partisans que Daniel Angeli reconheceu imediatamente,

e que certamente não foi cantado no além para

aquela circunstância, em sua versão italiana.

Devo dizer, ainda, que não ouvi essa gravação. Mas ouvi

várias outras, realizadas por Marcello Bacci, e os coros que

são ouvidos são de grande beleza, fonnados geralmente por

grande número de vozes, das mais graves às mais agudas.

Ou seja: atribuir o fato a uma projeção apenas do

subconsciente dos experimentadores seria também atribuirlhes

grande honra.

E, além das vozes, há instrumentos musicais de todo

tipo, e que surgem, algumas vezes, a pedido: órgão, carrilhão,

sinos, címbalos, trompete, etc.

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