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Linha Direta do Alem (Francois Brune e Remy Chauvin)

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lhor esse mundo. Nada mais normal que descobrir que o além

é complicado. Os mapas de nosso planeta, que hoje nos

parece tão pequeno, comportava, até pouco tempo atrás,

muitas zonas em branco.

Os contatos multiplicam-se, intensificam-se. Mas estamos

apenas no início. Inumeráveis trilhas, talvez uma verdadeira

selva, abrem-se à nossa frente. De qualquer modo,

não podem mais ser ignorados. Será preciso, sem dúvida, ter

muita prudência, adotar um certo distanciamento frente a

cada experiência. Na minha opinião, é o que falta com

freqüência aos experimentadores, muito presos à aventura

que estão vivendo. Qualquer prospecção de terras desconhecidas

é uma aventura: maravilhosa e perigosa, onde

sempre há o risco de nos perdermos.

Talvez um dia se descubra que um ou outro pesquisador

no qual confiei, em tal circunstância, forçou um pouco seus

resultados (como aconteceu muitas vezes com os médiuns,

no século passado). Tudo é possível. Espero apenas que a

reação não venha a ser a mesma, e que um tal acidente não

seja o bastante para desacreditar todo o fenômeno. O número

de pesquisadores já é bem importante, em numerosos países,

há vários anos. Os trabalhos científicos, ainda insuficientes,

já estão, mesmo assim, bem avançados para que se possa

continuar negando a realidade do fenômeno, quaisquer que

sejam as surpresas que ele possa nos reservar.

Estou verdadeiramente convencido de que, com a transcomunicação

instrumental, dispomos de novos meios, fantásticos,

que nos garantem nossa sobrevida após a morte.

Mas não podemos esquecer que aí só atingimos o subúrbio

da terra. Como dizia Roland de Jouvenel, “esse invisível está

tão longe da Divindade quanto vocês estão de uma estrela...

A experiência mística ou espiritual é outra coisa.”

Ora, tal descoberta do além só tem sentido se soubermos

ultrapassar a curiosidade intelectual para nos lançarmos em

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