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Linha Direta do Alem (Francois Brune e Remy Chauvin)

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tes de 1941, como declarou uma testemunha ocular, Yvonne

Augris, em 29 de março de 1926, na Segunda-feira Santa:

‚Seu coração doía-lhe muito. Nós olhamos, pois muitas

vezes seu coração ficava ferido: ao abrir sua blusa, perce -

bemos, no meio de uma ferida, uma esplêndida rosa que

exalava seu perfume. ”

Bouflet assinala outros exemplos de flores ou pétalas

que brotaram do corpo de outros místicos.

Uma discussão (que se faz necessária!)

Eu já ouvira falar, naturalmente, de Yvonne Aimée de

Malestroit, contemporânea de minha juventude. Mas, embora

sabendo que havia apresentado fenômenos extraordinários

durante sua vida, ignorava os detalhes... Eles me

foram revelados recentemente enquanto reunia documentos

que me seriam úteis ao escrever esse livro. Fiquei transtornado.

E, no entanto, a leitura da obra de Thurston, feita

alguns anos antes, já me havia preparado um pouco a

melhor entender tais fatos.

Vi-me obrigado a questionar minhas própria opiniões

sobre os fenômenos místicos. Até então eu considerava que,

sendo o poder de Deus infinito, ele poderia beneficiar os

místicos atribuindo-lhes graças excepcionais e desconcertantes.

Mas é exatamente aí que mora a dificuldade. E ela é

dupla: para o cientista, a princípio, e para o crente, em

seguida. É evidentemente impossível, para um cientista,

acreditar que uma rosa ou um cravo possa sair de um

coração: esse último pararia tão logo lhe fosse introduzido

um corpo estranho volumoso. A partir daí podemos levantar

várias hipóteses.

A primeira é, evidentemente, a da alucinação. O que me

permite relatar, uma vez mais, duas aventuras significativas

(a segunda tendo acontecido a mim mesmo).

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