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Linha Direta do Alem (Francois Brune e Remy Chauvin)

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subconsciente tivesse aproveitado a oportunidade para

expressar sua angústia, recusando-se, no entanto, a precisar

sua causa. A narrativa mostra também a que

ponto o professor ficou contrariado. Ele diz, inclusive, que

jamais teria levado em conta aquele conselho se não

tivesse reconhecido aquela voz familiar que o acompanhava,

há anos, por todo lado. Nada permite também saber

quando, exatamente, os freios se desgastaram. Aparentemente

não foi na ladeira, mas antes. Sem que ele tivesse

percebido.

CASO N e 15

A história seguinte aconteceu com Adolf Homes, em

Rivenich, em 13 de outubro de 1992. Cito-a seguindo suas

próprias palavras:

“Enquanto eu lavava a louça, na cozinha, escutando

rádio, ouvi claramente, em meio ao programa musical, vindo

do alto-falante, as seguintes palavras:“Homes, gravar”.

As mesmas palavras foram repetidas três vezes. Deixei,

então, a louça de lado e fui buscar meu gravador e o

microfone. Instalei-os em uma poltrona, em frente ao

aparelho de rádio que estava colocado no peitoril da janela.

Não havia mais música, só palavras. Eu estava calado.

De repente, ouvi as seguintes palavras: “Aqui Doc

Mueller”. Eu não sabia como deveria reagir, e isso

explica as perguntas improvisadas que formulei. Eu

também não sabia com quem estava lidando. Houve,

então, um diálogo de 4 minutos e 25 segundos(l)...”

O diálogo, em si, é de menor importância para o que

nos diz respeito aqui. Em compensação, é interessante saber

(1) Transkomtnunikalion, vo 1. II, n fi 1, 1992,

p. 36.

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