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COMUNICAÇÕES 246 - Presidente do 32º Digital Business Congress - TIC fazem coisas excecionais

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104 <strong>32º</strong> <strong>Digital</strong> <strong>Business</strong> <strong>Congress</strong><br />

Pedro Siza Vieira,<br />

<strong>Presidente</strong>, 32° <strong>Congress</strong>o<br />

“Se Portugal, nas últimas duas décadas, foi<br />

um <strong>do</strong>s perde<strong>do</strong>res da globalização, está<br />

a registar exatamente o movimento inverso.<br />

Quer nas exportações, quer no investimento<br />

direto estrangeiro, onde tem bati<strong>do</strong><br />

recordes. Esta situação positiva já se reflete<br />

nas contas das empresas, em termos<br />

de autonomia. Estão menos endividadas,<br />

com mais capitais próprios e aumento de<br />

rentabilidade”<br />

“Há um conjunto de grandes mudanças<br />

que são uma oportunidade para Portugal.<br />

Temos de ver como as podemos concretizar,<br />

para não serem meramente circunstanciais,<br />

dan<strong>do</strong> um salto muito positivo no<br />

nosso posicionamento internacional”<br />

“Precisamos mesmo é de escala. Crescemos<br />

muito em Portugal, já não nos limitamos a<br />

produzir barato, desenvolvemos produtos e<br />

processos e somos capazes de crescer e de<br />

nos tornarmos competitivos. Falta-nos os<br />

ganhos de escala e capacidade de ter uma<br />

relação direta com o consumi<strong>do</strong>r, que são<br />

os grandes desafios estratégicos que Portugal<br />

tem pela frente”<br />

QUANTUM<br />

COMMUNICATION<br />

AND COMPUTING<br />

KNS: Arman<strong>do</strong> Nolasco<br />

Pinto<br />

Professor Associa<strong>do</strong>, Universidade<br />

de Aveiro; Investiga<strong>do</strong>r, Instituto de<br />

Telecomunicações<br />

“As tecnologias quânticas permitem-nos<br />

manipular esta<strong>do</strong>s quânticos e tentamos tirar<br />

parti<strong>do</strong> das suas particularidades. A estranheza<br />

que temos face ao quântico resulta<br />

de não estarmos habitua<strong>do</strong>s a ele”<br />

“É altura de começarem a surgir <strong>coisas</strong> verdadeiramente<br />

disruptivas e é o que está,<br />

de facto, a acontecer. E que era expectável.<br />

Na parte das comunicações, seja para enviar<br />

mais informação, ou enviar informação<br />

de forma mais segura, temos a criptografia<br />

quântica. Na parte da computação, porque<br />

um computa<strong>do</strong>r quântico consegue resolver<br />

problemas que de outra forma seriam muito<br />

difíceis de resolver. Na simulação quântica.<br />

E na sensorização. É nestes quatro pilares<br />

que a teoria quântica tem evoluí<strong>do</strong> e se tem<br />

expandi<strong>do</strong>”<br />

“Em Aveiro, temos <strong>do</strong>is grandes projetos em<br />

que estamos a trabalhar. O Discretion, um<br />

projeto na área da defesa, que permite que<br />

o Esta<strong>do</strong> tenha uma cifra nacional encriptada<br />

por máquinas com tecnologia nacional.<br />

E o PTQCI, que integra a redes de sistemas<br />

quânticos de proteção que estão a ser<br />

desenvolvi<strong>do</strong>s pela UE”

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