COMUNICAÇÕES 246 - Presidente do 32º Digital Business Congress - TIC fazem coisas excecionais
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ADVANCEMENTS IN<br />
AUTONOMOUS DRIVING<br />
KNS: Mark Roberts<br />
Principal Technologist Hybrid<br />
Intelligence, Capgemini Engineering<br />
“Estou envolvi<strong>do</strong> no campo da IA há cerca<br />
de 25 anos. o que me dá uma perspetiva<br />
única <strong>do</strong> que se está a passar atualmente.<br />
Se nos últimos 10 anos se falou muito da<br />
condução autónoma, foi sempre dizen<strong>do</strong><br />
que a IA estaria muito mais próxima <strong>do</strong> que<br />
realmente está. Ainda nos falta um longo<br />
caminho para uma total autonomia.”<br />
“Ainda não temos confiança nos sistemas,<br />
que nos dão razões para não confiar. O<br />
ponto central, de responder às necessidades,<br />
não é suficiente, porque o que se julga<br />
sempre é onde se falhou, o que correu mal.<br />
O que precisamos agora é de uma IA que<br />
seja confiável, que use modelos de contexto<br />
mais simples e que compreenda o mun<strong>do</strong> e<br />
como ele funciona. Só assim se poderá conduzir<br />
em segurança”<br />
“Confiar na IA será dificil. Estratégias baseadas<br />
apenas no treino e na experiência não<br />
vão ser bem-sucedidas, porque se pensará<br />
sempre no que corre mal. Haverá sempre<br />
alguma coisa. Não podemos saltar logo<br />
para a solução final, precisamos de mais<br />
trabalho e de ambientes controla<strong>do</strong>s de<br />
teste. E a perceção coletiva é essencial, porque<br />
os carros autónomos trabalharão em<br />
conjunto e em colaboração. E finalmente,<br />
uma das <strong>coisas</strong> mais importantes é a regulação,<br />
porque cria confiança no utiliza<strong>do</strong>r”<br />
Paulo Fernandes,<br />
<strong>Presidente</strong>, Câmara Municipal<br />
<strong>do</strong> Fundão<br />
“Quan<strong>do</strong> temos um desafio tão grande,<br />
to<strong>do</strong>s temos um papel. Territórios como o<br />
Fundão, no interior <strong>do</strong> país, podem funcionar<br />
como espaço de teste e estar na linha<br />
da frente. Pode aproveitar-se o que temos<br />
e sermos uma interface em áreas tão relevantes<br />
como a gestão remota, o 5G e os softwares<br />
associa<strong>do</strong>s, as baterias, os parques<br />
inteligentes”<br />
“O Fundão foi o segun<strong>do</strong> lugar no país a<br />
criar um living lab, como modelo de um<br />
ecossistema digital. Mas reconheço que a<br />
questão de avançar com abordagens de<br />
conceitos mais reais de teste foi um fatorchave.<br />
O contexto real ajuda a despistar<br />
caminhos, o que é muito relevante para<br />
podermos ser eficazes. Foi assim que nos<br />
posicionámos na agenda da mobilidade”<br />
“Estamos envolvi<strong>do</strong>s na agenda mobiliza<strong>do</strong>ra<br />
<strong>do</strong> Route 25, no âmbito <strong>do</strong> PRR, com<br />
várias demos a desenvolver a partir da região.<br />
Neste cluster que está a ser formata<strong>do</strong><br />
no desenvolvimento da autonomia <strong>do</strong>s veículos,<br />
se pudermos beneficiar de algumas<br />
das vertentes, em termos de interface de<br />
forma mais permanente, é uma vantagem<br />
para a qual não podemos deixar de olhar”