COMUNICAÇÕES 246 - Presidente do 32º Digital Business Congress - TIC fazem coisas excecionais
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80 <strong>32º</strong> <strong>Digital</strong> <strong>Business</strong> <strong>Congress</strong><br />
Na sessão sobre “Novas Oportunidades da Cibersegurança & Riscos”,<br />
o KNS António Gameiro Marques deixou claro que há ainda muitas<br />
questões por responder<br />
CONCRETIZAR COM FOCO<br />
No mesmo senti<strong>do</strong> começou o segun<strong>do</strong> dia <strong>do</strong> maior<br />
evento anual da APDC, com a mensagem de que o<br />
executivo está totalmente foca<strong>do</strong> na execução <strong>do</strong><br />
PRR e <strong>do</strong> PT2030, com uma aposta forte na inovação<br />
digital e na transição tecnológica. A garantia<br />
foi dada pelo ministro da Economia e <strong>do</strong> Mar, que garante<br />
que “a economia portuguesa está a experienciar<br />
os processos de transformação digital de uma<br />
forma cada vez mais evidente e transversal”. Para<br />
António Costa Silva, “estamos a viver uma disrupção<br />
tecnológica extraordinária ao nível <strong>do</strong> nosso teci<strong>do</strong><br />
empresarial”.<br />
Mas entre as metas e a realidade subsiste ainda uma<br />
grande distância, como deixou claro Pedro Dominguinhos.<br />
Para o presidente da Comissão Nacional de<br />
Acompanhamento <strong>do</strong> PRR, é preciso andar mais<br />
depressa nas PME pois, apesar de to<strong>do</strong>s os projetos,<br />
muitos programas ainda não estão no terreno.<br />
Por isso, o desafio para este ano é levar os<br />
benefícios de tu<strong>do</strong> o que foi projeta<strong>do</strong> às empresas.<br />
O que passa por acelerar, porque os timings<br />
de concretização são cada vez mais aperta<strong>do</strong>s.<br />
Também o novo presidente da CIP, Armin<strong>do</strong> Monteiro,<br />
destaca a necessidade de andar mais depressa e<br />
de se responder, efetivamente, às necessidades das<br />
empresas. Até porque os priva<strong>do</strong>s estão disponíveis<br />
para investir e avançar e já o demonstraram. Aqui ao<br />
la<strong>do</strong>, em Espanha, o governo tem aposta<strong>do</strong> tu<strong>do</strong> em<br />
simplificar processos para chegar mais depressa ao<br />
setor priva<strong>do</strong>. Victor Calvo-Sotelo, general director da<br />
<strong>Digital</strong>ES, deixou bem claras as razões <strong>do</strong> sucesso:<br />
tu<strong>do</strong> feito online e o mais simples possível.<br />
Numa altura em que se assiste a uma reconfiguração<br />
da globalização, o conheci<strong>do</strong> economista Ricar<strong>do</strong><br />
Reis garante que “Portugal tem oportunidades,<br />
mas precisa de as saber agarrar”. O problema é<br />
que ainda “não vê dinâmica” nesse senti<strong>do</strong>. “Estamos<br />
numa altura em que temos de ganhar escala,<br />
virada para o merca<strong>do</strong> externo, em empresas e<br />
talento. Este é o desafio que temos no presente,<br />
para darmos o salto seguinte. É um grande foco a<br />
ter nos próximos tempos”, destaca.<br />
QUE ‘ESTADO DA ARTE’?<br />
As comunicações e a computação quântica também<br />
foram temas de debate e ficou claro que estão a surgir<br />
no merca<strong>do</strong> nacional, com parcerias europeias,<br />
projetos verdadeiramente disruptivos, que tiram parti<strong>do</strong><br />
das particularidades desta tecnologia. A cibersegurança<br />
é uma das preocupações centrais, numa<br />
aposta que terá de passar por uma “trilogia ganha<strong>do</strong>ra”,<br />
como lhe chamou António Gameiro Marques, diretor-geral<br />
<strong>do</strong> GNS, entre o setor público, a indústria<br />
e a academia. Até porque há ainda muitas questões<br />
por responder e o talento é cada vez mais escasso,<br />
nas empresas e no Esta<strong>do</strong>.