COMUNICAÇÕES 246 - Presidente do 32º Digital Business Congress - TIC fazem coisas excecionais
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88 <strong>32º</strong> <strong>Digital</strong> <strong>Business</strong> <strong>Congress</strong><br />
HYPOTHESIZING<br />
THE IMPACT OF<br />
TECHNOLOGY<br />
ON OUR LIVES<br />
Kellie Barnes<br />
Ex-Group Chief Disruption Officer,<br />
Asahi Beverages<br />
“O mun<strong>do</strong> está a mudar to<strong>do</strong>s os dias e a<br />
tecnologia lidera essas mudanças. Mas estaremos<br />
a a<strong>do</strong>tar todas as mudanças possíveis?<br />
Vivemos em tempos espantosos e o<br />
papel da tecnologia nunca foi tão importante.<br />
Hoje, podemos ver sinais a emergir<br />
que vão definir tu<strong>do</strong> nos próximos anos”<br />
“Os consumi<strong>do</strong>res querem mais experiências<br />
que lhes tragam felicidade. Exigem<br />
que as empresas tomem as medidas para<br />
o fazer, querem soluções sustentáveis, reforço<br />
de medidas nas alterações climáticas<br />
e práticas responsáveis. Temos de criar um<br />
novo modelo e considerar o anterior obsoleto.<br />
Inovação disruptiva é pensar o consumi<strong>do</strong>r<br />
de amanhã”<br />
“Há perigo adiante: a tecnologia está a ir<br />
mais além. É claro que é espantoso, mas<br />
tem de se mudar o modelo e ir de encontro<br />
<strong>do</strong>s desejos e necessidades <strong>do</strong>s consumi<strong>do</strong>res.<br />
São eles que <strong>do</strong>minam a mudança e a<br />
tecnologia terá de lhes dar resposta. Ter um<br />
mindset de disrupção permite ser elástico e<br />
aberto à mudança. Só assim se poderá ser<br />
relevante. Acordamos num mun<strong>do</strong> que mu<strong>do</strong>u,<br />
e talvez, mas só talvez, poderemos estar<br />
presentes nele”<br />
ECONOMICS IS ALL<br />
ABOUT DISRUPTION?<br />
KNS: Pedro Faustino<br />
Managing Director, Axians Portugal<br />
“Será que estamos to<strong>do</strong>s a abdicar da nossa<br />
capacidade crítica construtiva em reação<br />
à estratégia de Portugal? Trabalham<br />
nas empresas 4,3 milhões de pessoas que,<br />
se calhar, estão à espera que exerçamos<br />
essa responsabilidade. O capitalismo às vezes<br />
descarrila e é preciso uma moral para o<br />
regular. A globalização é hoje outra conversa<br />
completamente diferente”<br />
“Em economia não há milagres e só se<br />
muda se o país criar mais riqueza. Esta é a<br />
verdade mais fundamental da economia:<br />
nada de bom acontece sem criação de riqueza<br />
pelas empresas. O país precisa de<br />
mais e melhores empresas, com lucro. Para<br />
isso, é preciso mais investimento. Só que<br />
compete a nível internacional com este investimento<br />
e ainda é considera<strong>do</strong> um país<br />
fiscalmente pouco competitivo”<br />
“Há quem olhe para este cenário e diga que<br />
o país está num ciclo de empobrecimento,<br />
mas há luz lá à frente e boas notícias. O setor<br />
das TI tem ti<strong>do</strong> um crescimento acima<br />
da economia e vamos ter disponíveis para<br />
gastar ou investir, até 2030, qualquer coisa<br />
como 43 mil milhões de euros. A pergunta<br />
já não é se temos dinheiro para investir,<br />
mas sim de como o vamos investir ou, ao<br />
invés, simplesmente gastar. Transformar<br />
as empresas em ativistas económicos é o<br />
caminho”