COMUNICAÇÕES 246 - Presidente do 32º Digital Business Congress - TIC fazem coisas excecionais
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CLOSING SESSION<br />
Ana Figueire<strong>do</strong><br />
CEO, Altice Portugal<br />
“Sempre dissemos que no futuro íamos assistir<br />
a mais movimentos de consolidações.<br />
Por isso não nos espanta esse movimento,<br />
seja em Portugal, seja na Europa. Somos<br />
um investi<strong>do</strong>r de longo-prazo, estamos satisfeitos<br />
com a operação em Portugal. Temos<br />
crescimentos de receitas a <strong>do</strong>is dígitos.<br />
Estamos satisfeitos com o que temos feito<br />
e a nossa estratégia tem prova<strong>do</strong> que é<br />
bem-sucedida”<br />
“Precisamos de previsibilidade e estabilidade<br />
regulatória para investir, porque o retorno<br />
é obti<strong>do</strong> a longo-prazo. O ambiente regulatório<br />
tem de nos ajudar, porque para<br />
rentabilizarmos o 5G como indústria, vamos<br />
ter de operar em parceira. Crian<strong>do</strong> plataformas<br />
e utilizações. A abertura <strong>do</strong> ponto<br />
de vista regulatório tem de existir. Temos de<br />
saber como monetizar em cima <strong>do</strong> 5G. Este<br />
é um caminho que vai ser feito”<br />
“Nas big tech, a discussão está a ser feita<br />
a nível europeu. Não queremos que se<br />
transforme num imposto nem num financiamento<br />
público. Deve haver um diálogo,<br />
uma negociação, entre os opera<strong>do</strong>res tecnológicos<br />
e os opera<strong>do</strong>res de telecomunicações.<br />
Existe um desequilíbrio muito grande,<br />
de 1 para 10. O nosso nível e a nossa pressão<br />
regulatória é muito superior. Temos inúmeros<br />
deveres em todas as áreas que se traduz<br />
em mais investimento e maior estrutura de<br />
custos. Não queremos planos inclina<strong>do</strong>s”<br />
João Galamba<br />
Ministro das Infraestruturas<br />
“É necessário o esforço coletivo de to<strong>do</strong>s os<br />
atores <strong>do</strong> setor, a quem endereço desde já<br />
o meu apreço pelo importante contributo<br />
que deram ao setor e pelos benefícios que<br />
têm trazi<strong>do</strong> a to<strong>do</strong>s os portugueses. É necessário<br />
também um diálogo aberto entre<br />
regula<strong>do</strong>r e regula<strong>do</strong>s e entre estes e o governo.<br />
E é necessária uma separação adequada<br />
entre as políticas públicas que devem<br />
ser promovidas e prosseguidas pelo<br />
governo e as medidas regulatórias que cabem<br />
à Anacom”<br />
“Para o futuro, espero um setor onde haja<br />
lugar à crítica e ao diálogo construtivos, ao<br />
respeito institucional, à procura equilibrada<br />
de soluções para o desenvolvimento <strong>do</strong> setor<br />
e para a defesa <strong>do</strong>s consumi<strong>do</strong>res, procuran<strong>do</strong><br />
sinergias e melhoran<strong>do</strong> processos<br />
produtivos”<br />
“É nestas linhas que se deve desenhar e<br />
executar a política de comunicações de<br />
que o país necessita, com o envolvimento<br />
de opera<strong>do</strong>res, autarquias e com o papel<br />
importante <strong>do</strong> regula<strong>do</strong>r como fator de estabilidade<br />
<strong>do</strong> setor”