COMUNICAÇÕES 246 - Presidente do 32º Digital Business Congress - TIC fazem coisas excecionais
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92 <strong>32º</strong> <strong>Digital</strong> <strong>Business</strong> <strong>Congress</strong><br />
Manuel Maria Correia<br />
General Manager Portugal, DXC<br />
Technology<br />
“É preciso embeber os novos comportamentos<br />
e valores em termos de governança<br />
ambiental, social e corporativa, em to<strong>do</strong>s os<br />
processos, cultura e governance das organizações.<br />
Já se percebeu que as empresas<br />
que o <strong>fazem</strong> são as mais rentáveis e têm<br />
um engajamento de pessoas muito superior.<br />
É nesta grande transição que estamos<br />
agora. Estamos no meio da ponte e não sabemos<br />
onde se poderá chegar”<br />
“Quan<strong>do</strong> entrevistamos pessoas, vemos as<br />
diferenças entre as várias gerações. As mais<br />
novas já não são tão ligadas aos bens tangíveis,<br />
querem ter experiências. O valor passou<br />
a estar no intangível, nas pessoas, no conhecimento<br />
e os bens vão deixar de ter tanto<br />
peso. Estamos a assistir a esta grande viragem,<br />
que levará o seu tempo, mas à qual<br />
to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong> se está a adaptar”<br />
“O modelo híbri<strong>do</strong> permite maior produtividade<br />
e valor. A questão é saber se vai vingar<br />
e como nos vamos adaptar a este novo<br />
modelo de trabalho. Em Portugal, ainda estamos<br />
a anos-luz de lá chegar, porque há<br />
temas de gestão, culturais e de modelos de<br />
negócio que não permitem que seja assim.<br />
Será um processo, mas não tenho dúvidas<br />
de que o mun<strong>do</strong> será cada vez mais híbri<strong>do</strong>.<br />
A pandemia permitiu perceber que o<br />
modelo tem vantagens, como uma maior<br />
produtividade.”<br />
SUSTAINABILITY<br />
IN THE DIGITAL<br />
DISRUPTION ERA<br />
Ana Casaca<br />
Diretora de Inovação, Galp<br />
“A transição energética para um novo sistema<br />
mais verde vai ter de passar por mais<br />
energias renováveis, mas precisa de um investimento<br />
enorme em tecnologias e pessoas.<br />
Estamos neste caminho de transição<br />
energética, que deve ser equitativa e inclusiva.<br />
Em 2050, queremos atingir a neutralidade<br />
carbónica”<br />
“Vamos ter dificuldade em Portugal em<br />
massificar o acesso a carrega<strong>do</strong>res, o que<br />
prejudica a a<strong>do</strong>ção da mobilidade elétrica.<br />
Mas neste campo existe uma oportunidade<br />
enorme na Europa. 80% das baterias de lítio<br />
são produzidas na China, 60% das quais em<br />
processos com carvão. Precisamos de uma<br />
cadeia de valor adequada, onde está incluída<br />
a reciclagem”<br />
“A meta de 2035 indica o final de venda de<br />
carros movi<strong>do</strong>s a combustíveis fósseis. Estamos<br />
a trabalhar em combustíveis de biomassa,<br />
por exemplo. Estas soluções ainda<br />
não são massificáveis, pelo que o shift não<br />
pode ser imediato”