em destaque 38 a utilização indevida de criptoativos para atividades ilegais. Assim, alargou as regras de informação da transferência de fun<strong>do</strong>s às transferências de criptoativos, fican<strong>do</strong> os presta<strong>do</strong>res destes serviços obriga<strong>do</strong>s a recolher e a tornar acessíveis informações sobre origina<strong>do</strong>res e destinatários das transferências de criptoativos que processam, independentemente <strong>do</strong> montante a transacionar. Projeto já em curso desde 23 de março é o DLT Pilot Regime, a primeira sandbox pan-Europeia para testar o DLT em infraestruturas <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> financeiro tradicional. É que Bruxelas tem como meta preparar a economia europeia para utilização de tecnologias inova<strong>do</strong>ras como a DLT (Decentralized Ledger Technology), cujo exemplo mais conheci<strong>do</strong> é a blockchain. Paulo Car<strong>do</strong>so <strong>do</strong> Amaral, professor assistente da CATÓLICA-LISBON, diz que é a “primeira abordagem na utilização <strong>do</strong>s tokens, ou seja, a tokenização em blockchain, para ações, obrigações e um tipo de fun<strong>do</strong>s especiais. O que significa que direitos de propriedade associa<strong>do</strong>s às empresas podem ser tokeniza<strong>do</strong>s, crian<strong>do</strong>-se merca<strong>do</strong>s secundários disponíveis em tempo real, o que torna a economia mais eficiente. Como o <strong>do</strong>cente explicou, também no congresso da APDC, “o Pilot DLT é o primeiro passo que a Europa dá na gestão <strong>do</strong> direito de propriedade, que permite começar a mexer em ativos reais, <strong>do</strong> la<strong>do</strong> das <strong>coisas</strong>, as empresas, e da dívida, as obrigações. É só o início”. O que se espera – a Suíça já avançou nesse senti<strong>do</strong> – é uma “alteração da lei, para que to<strong>do</strong>s os produtos financeiros possam passar por esta tecnologia. Isto “O que vai acontecer é que quem opera com criptoativos, as entidades que oferecem plataformas e serviços, serão supervisionadas ao nível nacional por uma entidade. Isso vai permitir que este merca<strong>do</strong> passe a funcionar de forma regulada”, afirma Hélder Rosalino, administra<strong>do</strong>r <strong>do</strong> Banco de Portugal Recentemente, o Conselho da UE a<strong>do</strong>tou regras para tornar as transferências de criptoativos rastreáveis vai criar uma enorme oportunidade e uma disrupção em toda a infraestrutura financeira”. O futuro passará pela “tokenização <strong>do</strong>s ativos reais e de qualquer tipo de direito. No dia em que isso acontecer, a forma como transacionamos e <strong>fazem</strong>os negócio será muito mais simples e terá muito menos risco. É assim que criamos valor económico, porque se diminuem os custos de transações e estas tornam-nas mais simples. Estamos a falar de transição ao nível <strong>do</strong> ecossistema.” EURO DIGITAL EM MARCHA Em paralelo à regulação da criptoeconomia, os últimos meses têm si<strong>do</strong> marca<strong>do</strong>s pelo debate em torno <strong>do</strong> euro digital. Os <strong>do</strong>is temas até têm si<strong>do</strong>, de alguma forma, mistura<strong>do</strong>s, muito embora sejam totalmente distintos. A própria presidente <strong>do</strong> Banco Central Europeu, Christine Lagarde, que desde sempre esteve contra as cripto, chegou a dizer em dezembro que as criptomoedas não valiam nada e que deviam ser fortemente reguladas, sen<strong>do</strong> o euro digital uma solução muito mais segura, já que se trata de uma moeda
Trabalhe mais feliz com a HP Com a funcionalidade de redução <strong>do</strong> ruí<strong>do</strong> HP Elite Dragonfly hp.com/workhappy © Copyright 2023 HP Development Company, L.P. *A cor <strong>do</strong> portátil pode variar em função <strong>do</strong> modelo.
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