COMUNICAÇÕES 246 - Presidente do 32º Digital Business Congress - TIC fazem coisas excecionais
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Filomena Rosa<br />
<strong>Presidente</strong>, Instituto <strong>do</strong>s Registo<br />
e <strong>do</strong> Notaria<strong>do</strong><br />
Mário Martins Campos<br />
Subdirector, Sistemas de Informação<br />
da Autoridade tributária<br />
“Portugal está bem posiciona<strong>do</strong> na digitalização,<br />
ao contrário da perceção geral que<br />
existe entre os portugueses. Evoluímos muito<br />
e demos um grande salto qualitativo que<br />
assentou na simplificação de procedimentos,<br />
criação de balcões únicos e disponibilização<br />
de serviços online para to<strong>do</strong>s os registos.<br />
Estamos agora a tentar que as novas<br />
tecnologias nos ajudem a ir mais além”<br />
“Não foram só os cidadãos que se tornaram<br />
mais exigentes. Os funcionários já percebem<br />
que podem, com a automatização<br />
de tarefas e até agora, com a utilização da<br />
IA, deixar de fazer tarefas rotineiras e de<br />
menor valor acrescenta<strong>do</strong>, para fazer outro<br />
tipo de tarefas. Temos é de continuar a<br />
aposta continuada na formação e na gestão<br />
da mudança, para alinhar to<strong>do</strong>s com a<br />
estratégia definida”<br />
“Temos 42 milhões <strong>do</strong> PRR com os quais<br />
queremos rever os ciclos de vida <strong>do</strong>s nossos<br />
serviços e garantir uma maior integração<br />
com toda a AP e valorizar os da<strong>do</strong>s. Destaco<br />
a plataforma Da<strong>do</strong>s à Distância, que<br />
permite reconhecer assinaturas ou fazer<br />
procurações à distância, ou o pedi<strong>do</strong> de nacionalidade<br />
online”<br />
“O caminho da Autoridade Tributária no digital<br />
já tem longos anos. O desafio essencial<br />
que temos neste momento é entender<br />
como é que podemos maximizar a transferência<br />
de valor desta transformação digital<br />
para os cidadãos e empresas”<br />
“Apesar de estarmos na liderança europeia<br />
em termos de digitalização da AP, há um<br />
indica<strong>do</strong>r que nos deve fazer refletir: apesar<br />
de termos uma percentagem significativa<br />
de serviços públicos digitais, menos de 60%<br />
<strong>do</strong>s utiliza<strong>do</strong>res não optam, como primeira<br />
escolha, pelos serviços digitais. Temos de<br />
perceber onde mexer nestas duas variáveis<br />
da equação: ou aumentar a literacia <strong>do</strong>s<br />
utiliza<strong>do</strong>res, ou criar confiança e eliminar o<br />
receio <strong>do</strong> erro”<br />
“Aprofundar o pensamento digital significa<br />
essencialmente colocar-nos <strong>do</strong> la<strong>do</strong> <strong>do</strong>s cidadãos,<br />
ter um exercício empático e colaborativo<br />
que permita endereçar, <strong>do</strong> ponto de<br />
vista <strong>do</strong> foco <strong>do</strong> serviço e da sua simplificação,<br />
o que os cidadãos e empresas esperam.<br />
Há um ativo essencial, que são os da<strong>do</strong>s e a<br />
informação, porque é aí que podemos alavancar<br />
a maximização <strong>do</strong> valor”