COMUNICAÇÕES 246 - Presidente do 32º Digital Business Congress - TIC fazem coisas excecionais
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74 <strong>32º</strong> <strong>Digital</strong> <strong>Business</strong> <strong>Congress</strong><br />
Debate sobre a forma como as disrupções<br />
estão a mudar o mo<strong>do</strong> como trabalhamos e<br />
lideramos. David Rimmer (DXC) deu o mote<br />
Os líderes nacionais da Ericsson e da Nokia<br />
juntaram-se aos responsáveis da Galp e da<br />
Accenture para refletir sobre a aposta na<br />
sustentabilidade em to<strong>do</strong>s os negócios<br />
primeiro lugar, para as pessoas.<br />
O certo é que “vivemos tempos espantosos”,<br />
onde o “papel da tecnologia<br />
nunca foi tão importante”,<br />
realçou Kellie Barnes. Para a exgroup<br />
chief Disruption Officer da<br />
Asahi Beverages, os sinais que se<br />
vêm hoje a emergir e que vão definir<br />
tu<strong>do</strong> nos próximos anos, deixam<br />
claro que “os consumi<strong>do</strong>res querem<br />
mais experiências que lhes tragam<br />
felicidade” e “exigem das empresas<br />
um novo modelo”. Porque<br />
são as pessoas que “<strong>do</strong>minam a<br />
mudança e a tecnologia terá de<br />
lhes dar resposta. Só assim se<br />
poderá ser relevante. Acordámos<br />
num mun<strong>do</strong> que mu<strong>do</strong>u, e talvez,<br />
mas só talvez, poderemos estar<br />
presentes nele”, alertou.<br />
EMPRESAS: NOVOS ATIVISTAS<br />
ECONÓMICOS<br />
Mas de que forma poderá a disrupção<br />
ajudar a criar novos negócios?<br />
Será que estamos to<strong>do</strong>s a abdicar<br />
da capacidade crítica construtiva<br />
em relação à estratégia económica<br />
de Portugal? As questões foram<br />
colocadas por Pedro Faustino, face<br />
ao muito que aconteceu no último<br />
ano. Como “em economia não<br />
há milagres e só se muda se o país<br />
criar mais riqueza”, o managing director<br />
da Axians Portugal defende<br />
que o país precisa, mais <strong>do</strong> que<br />
nunca, de “mais e melhores empresas”,<br />
o que só se faz com investimento.<br />
Com os 43 mil milhões de<br />
euros disponíveis até 2030, há que<br />
“transformar as empresas em ativistas<br />
económicos” para se ir mais<br />
além.<br />
Um <strong>do</strong>s caminhos para criar riqueza<br />
e valor económico passa<br />
pelos ativos digitais, potencia<strong>do</strong>s<br />
pela aceleração da tecnologia.<br />
Paulo Car<strong>do</strong>so <strong>do</strong> Amaral não<br />
tem dúvidas de que “vivemos uma<br />
inovação tremenda” e há que “saber<br />
transportar a tecnologia para<br />
a economia real”, multiplican<strong>do</strong> as<br />
oportunidades trazidas pelo blockchain,<br />
que, além de ter potencia<strong>do</strong><br />
o mun<strong>do</strong> das criptomoedas, tem<br />
a capacidade de “alterar as nossas<br />
vidas”.