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COMUNICAÇÕES 246 - Presidente do 32º Digital Business Congress - TIC fazem coisas excecionais

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Pedro Siza Vieira<br />

<strong>Presidente</strong>, 32° <strong>Digital</strong> <strong>Business</strong><br />

<strong>Congress</strong><br />

“Estes são tempos de mudanças muito acelera<strong>do</strong>s.<br />

Quase não temos tempo para nos<br />

adaptarmos e temos dificuldade em perceber<br />

o senti<strong>do</strong> desta mudança. Provavelmente,<br />

esse é mesmo o tema da disrupção.<br />

As <strong>TIC</strong> estão a mudar a forma como trabalhamos,<br />

produzimos e gerimos, como prevenimos<br />

<strong>do</strong>enças, como combatemos as<br />

alterações climáticas e até como somos capazes<br />

de gerir a guerra e construir a paz”<br />

Marcelo Rebelo de Sousa<br />

<strong>Presidente</strong> da República<br />

“As dirupções tecnológicas estão a mudar<br />

completamente a vida nas sociedades. Mas<br />

colocam-se questões. Estamos a aproveitar<br />

devidamente os benefícios e vantagens <strong>do</strong>s<br />

avanços tecnológicos? Ou estamos, pelo<br />

contrário, a perder essa oportunidade e a ficar<br />

para trás? Conseguimos acompanhar o<br />

ritmo inova<strong>do</strong>r, ou cansamo-nos da inovação?<br />

Conseguimos que a evolução tecnológica<br />

não nos leve a esquecer o que é fundamental,<br />

as pessoas?<br />

“As mudanças não são apenas na forma<br />

como as tecnologias digitais se impõem na<br />

nossa vida, de forma muito rápida. Estamos<br />

a assistir a uma reorganização da economia<br />

global, depois <strong>do</strong> modelo <strong>do</strong>s últimos<br />

20 a 30 anos, que assentou na ideia de<br />

globalização, eliminan<strong>do</strong> tu<strong>do</strong> o que eram<br />

barreiras históricas ao comércio mundial e<br />

promoven<strong>do</strong> a busca pela eficiência.<br />

“É tu<strong>do</strong> isto que nos deve preocupar e tu<strong>do</strong><br />

isso deve estar presente no debate que to<strong>do</strong>s<br />

os anos se faz sobre todas as tecnologias.<br />

Que não são ameaças, pois são imparáveis,<br />

inevitáveis e positivas. Temos de<br />

estar, permanentemente, nas posições pioneiras,<br />

mas há que saber como o fazer sem<br />

atingir a coesão social e o que já é hoje um<br />

panorama de muitas desigualdades”<br />

“Estamos, de facto, a condicionar a forma<br />

como se organiza a economia global e de<br />

como os Esta<strong>do</strong>s intervêm. Estas mudanças<br />

estão a impactar muita coisa, como<br />

a subida da inflação e das taxas de juro.<br />

Tu<strong>do</strong> acontece ao mesmo tempo e é o que<br />

nos surpreende e nos deixa perdi<strong>do</strong>s, ao<br />

tentarmos perceber o senti<strong>do</strong> destas mudanças.<br />

São tempos de grandes oportunidades<br />

para o país e temos hoje mais condições<br />

para as aproveitar <strong>do</strong> que alguma vez<br />

tivemos”<br />

“Esse é o desafio: avançar cientificamente<br />

e tecnologicamente, mas não deixar de ser<br />

colaborativo, de reforçar a solidariedade e<br />

olhar para as pessoas. Sobretu<strong>do</strong> as que ficam<br />

para trás, num mun<strong>do</strong> que é cada vez<br />

mais digital e tecnológico”

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