COMUNICAÇÕES 246 - Presidente do 32º Digital Business Congress - TIC fazem coisas excecionais
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Hugo Bernardes<br />
Managing Partner, The Key Talent<br />
Portugal<br />
“Hoje, é tão dificil atrair como ter a capacidade<br />
de manter as pessoas nas organizações.<br />
As variáveis nesta guerra pelo talento<br />
vão-se alteran<strong>do</strong> e aumentan<strong>do</strong>, porque<br />
há mudanças profundas no trabalho, com<br />
a eliminação das fronteiras e a transição<br />
para o trabalho remoto. O tema <strong>do</strong> propósito<br />
é cada vez mais relevante, sobretu<strong>do</strong><br />
para as novas gerações, e é sempre ti<strong>do</strong> em<br />
conta na tomada de decisão”<br />
“As empresas têm de conseguir captar os<br />
candidatos numa arena onde a informação<br />
se multiplica. É absolutamente essencial<br />
conseguir chamar a atenção e ter a<br />
capacidade de ter pensamento crítico e<br />
criativo. Esta realidade terá impacto ao nível<br />
<strong>do</strong> ensino. E o próprio recrutamento vai<br />
pensar cada vez mais nisso, escolhen<strong>do</strong><br />
as skills certas para dar resposta a certas<br />
necessidades”<br />
“O híbri<strong>do</strong> parece começar a ser o modelo<br />
a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong> de forma mais regular. Mas há<br />
grandes empresas a voltar atrás, para o<br />
presencial, o que está diretamente relaciona<strong>do</strong><br />
com o envolvimento das equipas e<br />
com o facto de sermos sociais. Ou pela dificuldade<br />
das lideranças em viver neste novo<br />
mun<strong>do</strong>. Mas para as novas gerações, o híbri<strong>do</strong><br />
<strong>do</strong>mina. É um tema tendencialmente<br />
geracional”<br />
Luísa Ribeiro Lopes<br />
<strong>Presidente</strong> <strong>do</strong> Conselho Diretivo, .PT<br />
“Estamos a assistir a um mun<strong>do</strong> completamente<br />
altera<strong>do</strong>, o que é fascinante. Esta<br />
grande transição está a recentrar o mun<strong>do</strong><br />
nas pessoas, depois de uma fase de<br />
deslumbramento com a globalização e a<br />
tecnologia. Antes, éramos números, hoje<br />
as pessoas estão no centro da decisão, de<br />
como querem trabalhar, viver e como vêm<br />
os valores”<br />
“O lucro é importante, mas há outros valores<br />
com que as empresas estão preocupadas<br />
e que <strong>fazem</strong> a diferença. Criaremos ainda<br />
mais valor com isso. Os ativos intangíveis<br />
são feitos por pessoas com talento. Estamos<br />
to<strong>do</strong>s no mesmo barco e as empresas <strong>TIC</strong>,<br />
como motor da economia, devem puxar<br />
pelas demais empresas, porque temos um<br />
teci<strong>do</strong> industrial que acha ainda isto tu<strong>do</strong><br />
muito estranho”<br />
“Vivemos numa economia da informação<br />
e <strong>do</strong>s da<strong>do</strong>s e quem os trabalha melhor<br />
é quem oferece melhores serviços. Mas a<br />
forma como trabalhamos os da<strong>do</strong>s e integramos<br />
a IA depende de ter capacidade<br />
criativa. É essa capacidade que temos de<br />
começar a ensinar. Temos hoje um ensino<br />
muito desfasa<strong>do</strong> da realidade e que não<br />
prepara para esta grande transição”