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COMUNICAÇÕES 246 - Presidente do 32º Digital Business Congress - TIC fazem coisas excecionais

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110 <strong>32º</strong> <strong>Digital</strong> <strong>Business</strong> <strong>Congress</strong><br />

Rui Ribeiro<br />

<strong>Presidente</strong>, Autoridade Nacional<br />

de Segurança Ro<strong>do</strong>viária<br />

“Temos de nos habituar que as máquinas<br />

vão cometer erros e é natural que o façam.<br />

O que não é natural é que o façam mais <strong>do</strong><br />

que uma vez e repetidamente. Devemos caminhar<br />

para que os veículos com cada vez<br />

mais automação não cometam as mesmas<br />

asneiras. Não se pode dizer o mesmo <strong>do</strong>s humanos,<br />

que repetem os erros”<br />

“Confiamos nos automatismos na parte da<br />

mecânica e nas ajudas à condução e estamos<br />

habitua<strong>do</strong>s a elas. Temos já muitas<br />

<strong>coisas</strong> automatizadas, mas existe sempre<br />

alguém por detrás que toma uma decisão<br />

quan<strong>do</strong> algo não corre bem. O conceito de<br />

autónomo, com vida própria, está ainda<br />

longe. Mas cada vez mais temos ajudas automatizadas<br />

nas competências para conduzir<br />

um carro”<br />

“Temos uma missão clara <strong>do</strong> planeamento<br />

das políticas <strong>do</strong> Governo para a condução<br />

ro<strong>do</strong>viária. Neste momento, o que <strong>fazem</strong>os<br />

é estar em to<strong>do</strong>s os fóruns internacionais,<br />

ir absorven<strong>do</strong> e contribuin<strong>do</strong> para o tema<br />

<strong>do</strong>s veículos autónomos e automatiza<strong>do</strong>s.<br />

Continuamos a trabalhar em vários grupos<br />

neste âmbito. É altamente provável que<br />

Portugal não vá fabricar carros, mas pode<br />

ser perfeitamente um país para testes aos<br />

veículos autónomos”<br />

TELECOMMUNICATION<br />

INFRASTRUCTURES<br />

Pedro Rocha<br />

CEO, FastFiber<br />

“Disponibilizamos uma rede de fibra ótica<br />

para que os opera<strong>do</strong>res possam disponibilizar<br />

redes de alta velocidade aos clientes.<br />

Temos uma rede passiva que se assume<br />

como a autoestrada por onde passam todas<br />

as comunicações. Somos o maior opera<strong>do</strong>r<br />

de fibra e tivemos de aumentar a<br />

rede. Queremos ser o opera<strong>do</strong>r de referência<br />

para to<strong>do</strong>s os opera<strong>do</strong>res de telecomunicações.<br />

Somos equidistantes em relação<br />

a to<strong>do</strong>s”<br />

“Estamos muito bem, com mais de 92% de<br />

cobertura. A Alemanha, França ou EUA têm<br />

taxas muito inferiores à nossa. Mas existem<br />

áreas brancas onde é necessário maior investimento,<br />

crian<strong>do</strong>-se mais redes de fibra<br />

para assegurar conectividade. Estas infraestruturas<br />

devem servir os opera<strong>do</strong>res<br />

que queiram investir em Portugal, que têm<br />

exigências muito elevadas”<br />

“A alienação das infraestruturas por parte<br />

<strong>do</strong>s opera<strong>do</strong>res teve que ver com a monetização<br />

<strong>do</strong>s ativos que tinham nessa área.<br />

Assim como com a possibilidade de encontrarem<br />

parceiros para essa área e com a<br />

capacidade de investirem no seu real core,<br />

que são os serviços. Passaram a ter as redes<br />

ubíquas, que empresas como a nossa<br />

asseguram”

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