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COMUNICAÇÕES 246 - Presidente do 32º Digital Business Congress - TIC fazem coisas excecionais

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THE STATE OF THE<br />

NATION OF MEDIA<br />

Kavya Pearlman<br />

Founder & CEO, XRSI<br />

“Quan<strong>do</strong> ignoramos os riscos da tecnologia,<br />

colocamos em risco a democracia. A privacidade<br />

e a segurança, enquanto riscos, são<br />

um tópico complexo. Temos de compreender<br />

o que está em causa. As organizações<br />

que olham para o metaverso têm de perceber<br />

as questões que estão implicadas no<br />

tema”<br />

“Nos EUA não fizemos muito no que concerne<br />

à privacidade, o que nos diz que o nosso<br />

esforço tem de ser global. Com a Europa<br />

conseguimos criar uma base. Estamos<br />

a trabalhar com a Comissão Europeia, com<br />

alguns governos, com as Nações Unidas.<br />

Há desenvolvimentos otimistas, mas estamos<br />

confronta<strong>do</strong>s com um dilema que torna<br />

o nosso trabalho mais importante: só temos<br />

consciência das reais consequências<br />

da implementação da tecnologia após a<br />

sua implementação”<br />

“Tradicionalmente, a superfície de ataque<br />

da internet estava limitada a servi<strong>do</strong>res<br />

e pouco mais, mas com o metaverso essa<br />

superfície é maior e inclusivamente envolvemos<br />

pessoas e a sociedade no cenário.<br />

Acresce que o metaverso pode ser um perigo<br />

para a democracia. Os parti<strong>do</strong>s políticos<br />

podem agora, com tecnologia, manipular<br />

pessoas, polarizar votantes e fazer deep<br />

fake de informação e propaganda”<br />

Pedro Morais Leitão<br />

CEO, Media Capital<br />

“Tem havi<strong>do</strong> uma reconfiguração grande<br />

<strong>do</strong> portfolio <strong>do</strong>s serviços de publicidade que<br />

oferecemos aos anunciantes, com alguma<br />

subida de preço. Mas tem si<strong>do</strong> mais rápida<br />

a queda de ritmo e a transferência de receitas<br />

para outros meios, particularmente os<br />

digitais. Neste momento, 25% <strong>do</strong> merca<strong>do</strong><br />

de publicidade convencional é feito para as<br />

plataformas globais. O caminho passa pelas<br />

parcerias e é o que to<strong>do</strong>s estamos a fazer”<br />

“A CNN é um exemplo dessas parcerias.<br />

Achamos que o streaming passa muito por<br />

parcerias e esta foi com o grupo Warner.<br />

Ainda não estamos a responder a uma tendência<br />

que se sinta já, mas que acontecerá<br />

no futuro, que é a <strong>do</strong> streaming chegar à informação.<br />

É uma aposta relevante na área<br />

da informação. Para saber se vai compensar,<br />

temos de ser pacientes. Serve um pouco<br />

de plataforma de aprendizagem para as<br />

parcerias e o negócio <strong>do</strong> streaming”<br />

“Vamos ter uma grande área de estúdios e<br />

de escritórios, para concentrar todas as operações<br />

<strong>do</strong> grupo. E surgiram uma série de estrangeiros<br />

interessa<strong>do</strong>s em usar os estúdios,<br />

porque há poucos no país de grande dimensão.<br />

O “hardware” conta. É preciso criar a<br />

infraestrutura e o apoio público é aqui importante.<br />

Mas, à partida, há muita manifestação<br />

de interesses de internacionais para<br />

usar os estúdios. A experiência que tenho<br />

ti<strong>do</strong> neste processo é boa e dá confiança<br />

que será um grande caminho. Mas, mais <strong>do</strong><br />

que fazer de banco de produtoras, é tentar<br />

encontrar modelos viáveis, de coprodução<br />

com as grandes plataformas mundiais”

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