COMUNICAÇÕES 246 - Presidente do 32º Digital Business Congress - TIC fazem coisas excecionais
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a abrir<br />
6<br />
TECH HOT TOPICS<br />
DA PRÓXIMA DÉCADA<br />
METAVERSO, phygital, automação inteligente<br />
de processos, computação quântica<br />
e migração das empresas para a cloud são<br />
os hot topics tecnológicos para os próximos<br />
dez anos. Antecipa-se que poderão criar<br />
uma revolução sem precedentes, na que é<br />
considerada a segunda onda de digitalização.<br />
Esta será caracterizada pela ascensão<br />
de novas tecnologias com<br />
impacto nos modelos de<br />
negócio e nas relações<br />
entre empresas e<br />
clientes. De acor<strong>do</strong><br />
com a Minsait, 2023<br />
representa um ano<br />
de transição, de<br />
passagem da 1ª<br />
para a 2ª onda de<br />
digitalização, num<br />
cenário de grande<br />
transformação e<br />
desenvolvimento.<br />
Alguns exemplos:<br />
dentro <strong>do</strong> metaverso,<br />
os utiliza<strong>do</strong>res<br />
poderão interagir<br />
com empresas<br />
como o fariam<br />
na realidade, mas<br />
com maior flexibilidade<br />
no<br />
tempo e no espaço. A realidade aumentada,<br />
permitirá que a informação digital seja<br />
sobreposta ao mun<strong>do</strong> físico, permitin<strong>do</strong><br />
aos utiliza<strong>do</strong>res obter mais detalhes sobre<br />
certos produtos ou serviços. Já o phygital, ou<br />
seja, a integração de canais físicos e digitais<br />
através de sistemas tecnológicos avança<strong>do</strong>s,<br />
como a IoT, terá grande impacto na gestão<br />
de operações industriais•<br />
Estamos a caminho<br />
da 2ª onda de<br />
digitalização, que<br />
acontecerá já este<br />
ano – afirma a Minsait<br />
num recente<br />
estu<strong>do</strong><br />
PORTUGUESES USAM<br />
INTENSIVAMENTE<br />
SMARTPHONE E PC<br />
CERCA DE 94% <strong>do</strong>s portugueses entre os 18 e os 65 anos<br />
têm smartphone e 87% têm acesso a computa<strong>do</strong>r portátil.<br />
Mas 50% preferia passar menos tempo frente aos ecrãs,<br />
embora 52% admita que fica acordada até mais tarde<br />
por conta <strong>do</strong>s dispositivos e 63% utiliza o smartphone ao<br />
acordar. A conclusão é <strong>do</strong> estu<strong>do</strong> anual da Deloitte ‘<strong>Digital</strong><br />
Consumer Trends 2022, que analisa os hábitos de utilização<br />
de produtos e serviços digitais pelos consumi<strong>do</strong>res,<br />
com entrevistas a 36 mil consumi<strong>do</strong>res, mil <strong>do</strong>s quais<br />
portugueses, provenientes de 21 países em quatro<br />
continentes. As interações sociais a partir <strong>do</strong>s dispositivos<br />
móveis ficam também patentes: 78%<br />
<strong>do</strong>s portugueses utilizam diariamente redes<br />
sociais e serviços de mensagens. Mais de 80%<br />
têm pelo menos um dispositivo liga<strong>do</strong> à internet<br />
em casa, sen<strong>do</strong> os mais comuns smart TVs<br />
(58%), consolas de jogos (39%) e dispositivos<br />
de streaming de vídeo que se conectam à<br />
TV (24%). Cerca de 72% das pessoas com<br />
smartphones ou wearables monitorizam<br />
pelo menos uma atividade nos seus<br />
dispositivos. Quanto ao 5G, apenas 16%<br />
utiliza a tecnologia com regularidade, sen<strong>do</strong><br />
que entre estes, 34% admitem não conseguir<br />
distinguir o 5G da anterior rede 4G. No<br />
streaming de vídeo, a Netflix é o serviço<br />
que mais atrai os portugueses (53%).•<br />
CURIOSIDADE<br />
MODELO DE IA JÁ DETETA CANCRO PRECOCE<br />
Uma equipa de investiga<strong>do</strong>res britânica, da Fundação Royal Marsden<br />
NHS, Instituto de Investigação <strong>do</strong> Cancro em Londres e Imperial<br />
College Lon<strong>do</strong>n, desenvolveu uma ferramenta de IA capaz de identificar<br />
cancros com precisão. O algoritmo conseguiu ser mais eficaz na deteção<br />
de nódulos cancerígenos <strong>do</strong> que os méto<strong>do</strong>s atuais de diagnóstico,<br />
permitin<strong>do</strong> identificar um cancro num estágio precoce da <strong>do</strong>ença e, por<br />
isso, acelerar tratamentos. Também identifica se crescimentos anormais<br />
de células encontra<strong>do</strong>s em TAC’s<br />
são cancerígenos. Sen<strong>do</strong> a deteção<br />
precoce um fator essencial para<br />
o sucesso no combate ao cancro,<br />
uma das principais causas de<br />
morte em to<strong>do</strong> o mun<strong>do</strong>, o novo<br />
méto<strong>do</strong>, ainda numa fase inicial<br />
de desenvolvimento, poderá ser<br />
uma enorme mais-valia.•<br />
ILUSTRAÇÃO STORYSET/FREEPIK