COMUNICAÇÕES 246 - Presidente do 32º Digital Business Congress - TIC fazem coisas excecionais
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
72 <strong>32º</strong> <strong>Digital</strong> <strong>Business</strong> <strong>Congress</strong><br />
Municipal de Lisboa, para quem a disrupção<br />
é hoje “tecnologia, criar e inovar”, num<br />
processo de “inovação que cria merca<strong>do</strong>s<br />
e produtos de que as pessoas precisam”.<br />
Para Carlos Moedas, esta inovação disruptiva<br />
acontece sobretu<strong>do</strong> nas cidades, porque<br />
é nelas que “podemos cruzar diferentes<br />
ideias, formas de pensar e pessoas”, graças à<br />
sua diversidade, ao seu ritmo e à sua identidade<br />
própria. Que, no caso de Lisboa, chama<br />
de “alma pragmática portuguesa”.<br />
Estes são “tempos de mudança muito<br />
acelerada. Quase não temos tempo para<br />
nos adaptar e sentimos dificuldade em<br />
perceber o senti<strong>do</strong> desta mudança. Provavelmente,<br />
esse é mesmo o tema da disrupção”,<br />
acrescentou Pedro Siza Vieira, alertan<strong>do</strong><br />
para uma realidade que revela que “as<br />
mudanças não são apenas na forma como<br />
as tecnologias digitais se impõem na nossa<br />
vida de forma muito rápida”. “Estamos”, salientou,<br />
“a assistir a uma reorganização da<br />
economia global, depois <strong>do</strong> modelo <strong>do</strong>s últimos<br />
20 a 30 anos, que assentou na ideia<br />
de globalização”, que “se trouxe um crescimento<br />
económico inédito ao mun<strong>do</strong>, foi<br />
também manifestan<strong>do</strong> a acumulação de<br />
riscos e tensões na economia e na organização<br />
mundial, que se tornaram agora muito<br />
evidentes”.<br />
Para o <strong>Presidente</strong> <strong>do</strong> <strong>32º</strong> congresso, “a globalização<br />
foi muito importante, mas teve os<br />
seus perde<strong>do</strong>res, como Portugal, o que causou<br />
um choque brutal à nossa economia,<br />
levan<strong>do</strong> à sua mudança”. Neste momento<br />
“as mudanças que estão em curso estão<br />
a traduzir-se em vantagens para o país.<br />
Não é por acaso que as nossas exportações<br />
têm bati<strong>do</strong> as previsões e que temos<br />
ti<strong>do</strong> <strong>do</strong>s maiores números de IDE da<br />
UE. São tempos de grandes oportunidades<br />
e temos hoje mais condições para as<br />
aproveitar <strong>do</strong> que alguma vez tivemos”,<br />
considerou.<br />
Mas estaremos a aproveitar os benefícios<br />
e as vantagens <strong>do</strong>s avanços tecnológicos?<br />
Não estaremos a esquecer as pessoas? Estas<br />
foram algumas das questões colocadas<br />
pelo <strong>Presidente</strong> da República na sua intervenção,<br />
em que considerou que as tecnologias<br />
não são ameaças, mas sim oportunidades.<br />
O desafio está, para Marcelo<br />
Rebelo de Sousa, em liderar a revolução<br />
tecnológica “sem atingir a coesão social<br />
e o que já é hoje um panorama de muitas<br />
desigualdades”, sen<strong>do</strong> colaborativo,<br />
reforçan<strong>do</strong> a solidariedade e olhan<strong>do</strong>, em<br />
Asahi Beverages, Ex-Group Chief Disrup<br />
abor<strong>do</strong>u o impacto das disrupções nos c<br />
e os caminhos que se colocam às empre<br />
“Tokens e a cria<br />
o papel da banc