5 perguntas 14 JUAN OLIVERA: Construir uma conetividade sem limites Dentro de uma década, o 5G estará na base de uma transformação radical, com repercussões transversais a toda a sociedade. Portugal terá de recuperar o tempo perdi<strong>do</strong>, avisa o novo CEO da Ericsson Portugal, que quer ter um papel ativo nesta aceleração. Texto de Isabel Travessa| Foto de Vítor Gor<strong>do</strong>/Syncview Passou de Madrid para Lisboa. Que diferenças e semelhanças encontra entre os merca<strong>do</strong>s espanhol e português nas telecomunicações? Pela sua proximidade geográfica e características socioeconómicas, têm inúmeras semelhanças, como a grande capilaridade da fibra, boas redes móveis e a reconhecida competência e mentalidade <strong>do</strong>s cidadãos na a<strong>do</strong>ção de soluções inova<strong>do</strong>ras. Mas Portugal, embora mais estável e coeso, está a atravessar uma nova fase que Espanha já viveu há algum tempo: a procurar definir um conjunto de medidas e tendências para entrar em velocidade cruzeiro quanto às melhores práticas tecnológicas. Já Espanha passa agora por um grande processo de consolidação, evolução que poderá trazer mais M&A na Europa, incluin<strong>do</strong> em Portugal. De resto, como toda a UE, ambos precisam de regulamentação para desenvolver um merca<strong>do</strong> mais flexível e dinâmico. O que é necessário para acelerar a utilização da tecnologia 5G? Precisamos de amplificar a implementação da banda média de 5G e o lançamento de redes stand-alone (5G Access + 5G Core), para libertar o potencial da tecnologia: altas taxas de transferência de da<strong>do</strong>s, baixa latência e capacidade de suportar até 1 milhão de dispositivos por km2. Esta solução é revolucionária e vai transformar a forma como comunicamos. As mudanças não se <strong>fazem</strong> de um dia para o outro. Demoram a entrar em funcionamento e a serem reconhecidas. Mas daqui a uma década vamos sentir uma transformação radical, com repercussões em toda a sociedade. Há um aspeto a que temos de estar atentos, não apenas em Portugal: a implementação <strong>do</strong> 5G está a ser executada de forma mais célere que o 4G, é <strong>do</strong>is anos mais rápida, mas a Europa não está a conseguir responder a este ritmo. Corremos o risco de ficar para trás em relação aos líderes, como os EUA, Japão ou Coreia <strong>do</strong> Sul, algo que não se verificou na anterior evolução tecnológica. Por isso, temos de assumir uma posição de total foco na recuperação <strong>do</strong> tempo perdi<strong>do</strong>. Quais as suas expetativas para o consórcio com a Vodafone e Capgemini para ajudar empresas a desenvolver produtos 5G? O Vodafone Boost Lab replica o ecossistema 5G adequa<strong>do</strong> para PME e startups verificarem os benefícios da tecnologia no desenvolvimento de produtos e serviços. Estamos a trabalhar com os clientes e parceiros para trazer casos de uso e impulsionar o ecossistema end-to-end. O que mu<strong>do</strong>u, com a sua liderança, na operação nacional? É uma oportunidade extraordinária liderar a Ericsson em Portugal, neste contexto de grande aceleração tecnológica e transformação digital. Quero trazer to<strong>do</strong> o conhecimento e capacidades globais <strong>do</strong> grupo, com mais inovação e maior valor ao negócio, o apoio e dedicação <strong>do</strong>s nossos colabora<strong>do</strong>res e em estreita articulação com os parceiros. Contribuin<strong>do</strong> para que a Ericsson mantenha a posição de liderança e alcance to<strong>do</strong>s os objetivos a médio/ longo prazo. Como estão a marcar os 70 anos da Ericsson em Portugal, que comemoram este ano? O propósito da Ericsson de criar conexões que tornem o inimaginável possível é o mote que impulsiona a nossa presença no país. Temos uma longa história de inovação e colaboração, ao assumirmo-nos como um ator chave na jornada de digitalização e como um cria<strong>do</strong>r de ecossistemas, um parceiro confiável de longo -prazo, um líder em 5G e tecnologias relacionadas. Estes 70 anos são um marco numa jornada extraordinária, que queremos celebrar com colabora<strong>do</strong>res, clientes e parceiros, em momentos muito especiais. Mas é fundamental ir para lá <strong>do</strong> que já foi feito. É tempo de pensar no que virá. A Ericsson continuará a trilhar novos caminhos no fornecimento de soluções e serviços móveis e na próxima década pretendemos assumir um papel cada vez mais proativo. Estamos a visualizar um mun<strong>do</strong> criativo, cuja inovação tecnológica é uma força positiva e estimulante para o bem, onde a conectividade sem limites melhora vidas, redefine negócios e é pioneira no desenvolvimento de um futuro sustentável.•
“Portugal, embora mais estável e coeso, está a atravessar uma fase que Espanha já viveu: a procurar definir medidas e tendências para entrar em velocidade cruzeiro quanto às melhores práticas tecnológicas. Já Espanha passa agora por um grande processo de consolidação” 15
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