A BRUXA DO MONTE CÓRDOVA

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Entrou ao acaso numa loja, escreveu e diligenciou portador com promessa degenerosa retribuição. O portador tirou ressalva de que não iria ao porto com aresposta.— Não vos peço esse serviço. Entregai a carta e voltai para vossa casa.Saiu em marcha para o porto a coluna. Frei jacinto de deus, encavalgado nummacho de almocreve com chocalhos, foi durante o caminho o divertimentodos bagageiros e sentinelas. O frade ia rezando as suas horas canónicas, e, decada vez que se benzia, as risadas casquinavam atroadoramente.Era aquele o povo cristianíssimo deste ubérrimo jardim de Roma, regado como sangue dos infiéis. O país da inquisição, dos evangelizadores de África eíndia, dos quinhentos e trinta e sete mosteiros e conventos!
CAPÍTULO IIAGONIAO tenente-general stubbs não deu mínimo valor ao frade: mandou-o emboradepois de lhe perguntar qual era o espírito do povo lá nos sítios donde elevinha. O monge respondera:— O povo é do espírito de quem vence. Dois dias depois um sobrinho defrei jacinto chegou ao porto a procurar seu tio, que o esperava no mosteiro deS. Bento, onde alguns frades liberais o receberam e abasteceram do necessário.O sobrinho entregou-lhe o dinheiro pedido, e logo o frade foi em busca dosargento a pagar, e agradecer-lhe a caridade de lhe abonar a carruagem, edefendê-lo das malfeitorias da populaça de Penafiel.O oficial inferior deu ansa a que o frade o convidasse a auxiliá-lo nodescobrimento de um soldado do exército liberal.— ...chamava-se ele Tomás de Aquino-disse o frade — e pegou em armasna terceira.— Se conheço! — acudiu o sargento — , foi dos meus amigos, e saiu naexpedição do algarve, já promovido a alferes de lanceiros. É dos mais valentesoficiais que por cá temos. Assim que entrou em lisboa o imperador, saiu eletenente e condecorado. Até sei onde mora uma rapariga linda, linda, meu
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A BRUXA DO MONTE CÓRDOVACAMILO CAS
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PRIMEIRA PARTEA MOCIDADE DE UM HOME
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outros indivíduos todos, ao seu mo
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e não se acabam de desenganar! Deu
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Manuel Severim de faria, e mais vel
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Aqueles inocentes afetos ninguém o
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húmidos, e valia-se do patriarca S
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Estes frades, guinando com os olhos
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CAPÍTULO IIIOS ESPIÕESOs dois fra
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lisura de bom homem o que dissera e
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— Que mal? — atalhou iracundo o
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Frei Tomás levantou nos braços o
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CAPÍTULO IVPERSEGUIÇÃOFrei Tomá
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que não dei azo a que me taxassem
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— Não lha dou.— Peço-a pelas
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O aspeto do preso significava confo
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Simeão de Aquino lida a resposta,
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O frade velho saía triste; e o nov
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CAPÍTULO VIA PÉROLA E LUSTRE DA C
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da casa dos pais com uma malta de m
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— Vá-se embora, homem... Deixe-m
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senhoriais e dissolutos morgados. M
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CAPÍTULO VIISE FREI JACINTO SERIA
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— Que dois miseráveis covardes!
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tendências revolucionárias, manif
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tome um molho daquelas varas e lhe
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Deixo-te no começo dos trabalhos.
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No tocante à filiação de cacodem
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surdissem efeito, decorridos meses,
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conveniência de deslajear o cárce
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sustentar a fé no inferno onde nã
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CAPÍTULO VIIIPASSOUEste conflitos
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CAPÍTULO IXTRÊS BOFETÕES, SACRIL
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No entanto, Angélica foi avisada d
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CAPÍTULO IO FILHO DE TOMÁS DE AQU
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Este menino que tão asseadinho and
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o desfastio da ementa)À primeira l
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Chama-se "beatério". A palavra ass
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sempre aprovar-lho e prestar-lhe au
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O velho voltou para a sua casa. Aí
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— Mas para onde vai?! — exclamo
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— Sou deste vale de lágrimas —
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Angélica vizinhou da enferma, pedi
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— Isso é que não! — acudiu o
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— Pois perdoai-lhe... Eu vos rogo
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— Agora!, pois eu não me lembra
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alta noite. Não era a morte: era o
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Angélica afligia-se com tanta pros
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— Que quereis, senhores? — que
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que — disse a religiosa — por u
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— Mas não a procuraram ... Não?
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CAPÍTULO VIIICOMO ANGÉLICA FLORIN
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— E porque não? — redarguiu a
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— Seja louvado nosso senhor jesus
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— Pois, meus irmãos-disse Angél
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O barão, a esposa, o cavalheiro e
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comandante queirós tinha fígados!
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Angélica chegou-se a ele, travou-l
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— Só ele morreu... — balbuciou
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— Os sacramentos... A este tempo
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Delicía juvenlutis el ignorantix e
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A um lado, entre o altarinho latera
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