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A BRUXA DO MONTE CÓRDOVA

Untitled - Luso Livros

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— Também os mártires cantavam — retorquiu o leigo — e padeciam emorriam porque apostolavam a igualdade e a caridade. Não há aí morrer maisinocentemente.— Os mártires injuriavam os deuses do paganismo, e eu curvava a cabeçadiante dos ídolos dos católicos. Nunca escarneci os interesses sagrados destesfaquires; o que fiz foi castigar os desonradores do mosteiro. E por isso vouamanhã, nu até à cintura, receber urma disciplina... Que se sinta, como diz asentença.— Não vai: diz frei jacinto de deus que não irá. — onde está frei jacinto?!— em alpendorada. — que pode ele?— O poder que deus lhe dá: a inspiração é a força... Frei Tomás conheceos arredores de Tibães?— Conheço. — sabe caminho que o leve fora de Portugal em dois dias?— sei. Entrarei em Espanha sem dormir uma noite em Portugal... Pois eu vousair daqui? — exclamou o frade, pondo as mãos, e esbugalhando os olhosbanhados de júbilo. — deixa-me fugir? E os ferros? Quem me abre as portas?— Ninguém. As portas não se abrem. — quando é?... As portas não seabrem?... Então... — esta noite.O donato abriu os olhais do tronco, e disse ao frade: — frei jacinto de deusmandou esta chave. Começa frei Tomás a conhecer os agentes medianeiros

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