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A BRUXA DO MONTE CÓRDOVA

Untitled - Luso Livros

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naqueles dias bastava o entusiasmo. A disciplina obediencial aos chefes era oamor entranhado às bandeiras, a sexta companhia de voluntários foi uma dasque repeliram à baioneta o inimigo na vila da praia, no dia 11 de agostodaquele ano de 1829. Tomás não se distinguiu; igualou-se aos seus camaradas.Não havia estremar bravos assinalados, onde to~ dos o eram, salvante os quemorriam feridos de frente; que esses sobrepujavam a glória dos vivos.O voluntário, mero soldado raso, tendo em conta de nada o lustre dalinhagem e dotes de espírito, não mostrava, nem as tinha, aspirações a postos,bem que os seus quatro companheiros de emigração o incitassem a requerêlos.Acaso, o seu comandante Manuel Joaquim de Meneses o encontrou emdebates sobre assuntos religiosos e políticos com o capelão do regimento, ereparou segunda vez no letrado que já lhe tinha prendido a atenção na rijarefesta da vila da praia. Então interrogado, Tomás de Aquino contou aocomandante o epítome da sua vida, e deixou de si no ânimo do valentecoronel afetuosa vontade de o engrandecer. O general conde de vila florconformou-se com todas as propostas, à medida que a bravura do voluntáriose acrisolava nos recontros de velas, urzulina, calheta e ladeira velha.Tomás de Aquino, quando a expedição libertadora aproou às praias dePortugal, era já alferes de lanceiros, bem que esta arma dependesse de cavalosque se tinham de conquistar ainda em Portugal. O frade beneditino escolheraaquela arma, por ser a vivaz aspiração que lhe aformoseava os sonhos desde aprimeira infância. O coração a tirar por ele para o escarvar dos esquadrões, e o

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