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A BRUXA DO MONTE CÓRDOVA

Untitled - Luso Livros

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Maria, a ama de jacinto, com as mãos na cabeça, e como empedrada ao ladode Angélica, exclamava:— Não pode ser! Esta mulher não pode ser a mãe da vossa excelência!Vejam lá que não estivesse ela doidinha, quando disse que era sua mãe... —eu-ajuntou o veterano-ainda não quis dizer nada; mas... A falar o que sinto,não vejo nada que dê ideia da senhora sua mãezinha, senhor barão...— É minha mãe, e... — exclamou o barão — diz-me deus que é ela...Calem-se, que não vá ela ouvi-los.Volvidos minutos de silêncio, quebrado apenas pela respiração ofegante detodos, agitou-se Angélica e fez baldado esforço por sentar-se.— Minha mãe! — disse com muita ternura o filho, colocando-se diantedela, sem a largar dos braços. — diga-me outra vez que eu sou o seu filho...Fale-me do meu pai...— Ajudem-me a salvá-lo-murmurou com muito compassadas expressõesAngélica. — está no fogo do purgatório... Ajudem-me a pedir a deus que odespene . . . Maria ajoelhou-se muito à beira dos olhos dela, e perguntou-lhe:— Conhece-me?... Angélica deteve-se examiná-la com os olhos meiodescerrados e disse:— Agora... Conheço... Sois a ama do meu... Filho... E o vosso homem?— Aqui estou, senhora! — saiu o veterano, ajoelhando ao lado da mulher.

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