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A BRUXA DO MONTE CÓRDOVA

Untitled - Luso Livros

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Angélica chegou-se a ele, travou-lhe do braço direito, regaçou-lhevertiginosamente a manga do fraque, depois a da camisa até cima do cotovelo,examinou as duas iniciais do nome do pai, e exclamou:É... !, é ele, é meu filho! Este é, meu deus! Ó virgem do céu! — exclamou abaronesa, ajudando a amparar Angélica, desmaiada nos braços quebrantadosdo esposo. — É tua mãe, jacinto!, encontrámos a tua mãe!.Talvez, morta!... — disse o barão. — minha mãe! — bradou ele, tocando-lhena face com os lábios, — minha mãe, não queira morrer agora! ... Amália,pede a deus que me deixe ainda ouvi-la proferir o nome do meu pai...As senhoras portuenses e os meninos tinham chegado, atraídos pelos bradosde todos.— Vinde cá, meus filhos — exclamou o barão — , vinde beijar a mão davossa avó que é esta pobre... Ó minha mãe, abra os olhos para ver os seusnetos...O pulso de Angélica ainda batia. O barão mandou todos os criados procurarmédicos. Saíram todos a várias localidades dirigidos pelo cavalheiro de santotirso. O filho de Tomás de Aquino conduziu a sua mãe à tábua sobre que viuuma manta esfarrapada. Não havia na choupana outro leito. A baronesamandou tirar das andilhas as almofadas e cobertas. Afofaram-lhe uma camilha,sentou-se à cabeceira o barão, encostando no seu braço esquerdo a cabeça damãe.

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