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A BRUXA DO MONTE CÓRDOVA

Untitled - Luso Livros

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Quando a mãe, sem pejo de si própria, perguntava pelo filho, respondiam-lhesecamente que andava estudando.Aos sete anos, jacinto não sabia coisa de nada; raros dias ia à escola; escondiasenas devesas a chorar, e lembrava-se muito do padrinho a dizer-lhe: "não mehás de esquecer, não? " e sentia-se mais confortado, se punha as mãos erezava por alma do monge.O amparador do menino, avisado do gazeamento, castigou-o duramente:pesava-lhe a mão; era bater num ente de todo estranho ao sangue, ao coração,à caridade.O mocinho não se emendava. É que não tinha vontade de aprender, nemforças para andar duas léguas por dia, às vezes com fome e não poucasdescalço por trazer os pés feridos dos tamancos. Queriam-lhe assim aoquerido de frei jacinto de deus...O voto geral da família do monge foi que se tirasse o rapaz da escola e se lhedesse algum ofício. A divergência já estava somente na arte, perguntavam-lhese queria ser sapateiro, alfaiate ou carpinteiro. O pequeno chorava e nãorespondia.Urna vez, estava ele sentado à beira da estrada, caminho do arco. Passavamduas mulheres vizinhas da casa em que ele vivia. Pararam ao pé dele edisseram:

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