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A BRUXA DO MONTE CÓRDOVA

Untitled - Luso Livros

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sempre aprovar-lho e prestar-lhe auxílios, ainda à custa de se desfazer de unsbens que herdara e acrescentara com o seu lavor incansável. Por sobre isto,meditava ele no valor da suas propriedades, e concluía que o produto delasescassamente bastaria a um mesquinho passadio, prefigurou-se-lhe que, pelasua morte, o filho de Tomás de Aquino, a não ter ofício ou emprego, ficariamal remediado para ocorrer às despesas e necessidades de educação limpa eafidalgada. Superiormente o que mais o movia à reconsideração do seu pedidoao menino, era o escrúpulo de lhe encontrar a propensão e porventura a boasorte que o chamava ao brasil.Deliberado, pois, a emendar a irreflexão, assim que foi dia desafogou-se docuidado opressor, pedindo ao menino que pensasse no seu embarque esoubesse quando os seus condiscípulos iam.Foi João António com o pequeno informar-se da ida dos outros, e aprazarama época de se encontrarem em viana, donde saía o navio. Nos três mesesseguintes andou o velho juntando cartas de recomendação dos brasileiros maisgrados da província do Minho, e foi ao porto com o fim de dar conta aAngélica da determinação do filho.A secular, neste tempo, consoante a opinião das religiosas com quem JoãoAntónio falou na portaria de santa clara, estava já na terceira via, na unitiva, napurgação do fogo, perto do matrimónio divino, ou identificação com deus.Em semelhante estado não podia falar com João António. Conseguiu ele

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