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produção de micropartículas e nanopartículas poliméricas ... - UFRJ

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velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong> propagação. [119] O gran<strong>de</strong> empecilho para o uso da técnica <strong>de</strong><br />

polimerização viva é que ela é extremamente sensível a mudanças nas composições dos<br />

componentes químicos, à presença <strong>de</strong> impurezas e a mudanças nas condições<br />

reacionais, além <strong>de</strong> serem compatíveis apenas com uma limitada gama <strong>de</strong> solventes. [3]<br />

A polimerização via radicais livres viva/controlada (Controlled/Living Radical<br />

Polymerization, CLRP) é caracterizada por ser uma polimerização via radicais livres<br />

que exibe características <strong>de</strong> uma polimerização viva; ou seja, as reações <strong>de</strong> terminação e<br />

outras reações secundárias, que ocasionam a morte da espécie ativa, são mantidas em<br />

níveis negligenciáveis. [94] Embora a polimerização radicalar controlada não constitua<br />

uma polimerização realmente viva, uma vez que a etapa <strong>de</strong> terminação não é<br />

completamente suprimida, as técnicas <strong>de</strong> CLRP possuem uma série <strong>de</strong> vantagens em<br />

relação às técnicas <strong>de</strong> polimerização via e radicais livres, permitindo exercer um nível<br />

<strong>de</strong> controle do polímero final comparável aos <strong>de</strong> polimerizações vivas. Dentre essas<br />

vantagens, incluem a compatibilida<strong>de</strong> com uma larga gama <strong>de</strong> monômeros, grupos<br />

funcionais e condições reacionais. [94, 121]<br />

Todos os tipos <strong>de</strong> CLRP seguem basicamente o mesmo princípio quanto ao<br />

mecanismo <strong>de</strong> crescimento <strong>de</strong> ca<strong>de</strong>ia, durante a etapa <strong>de</strong> propagação. Neste<br />

mecanismo, genericamente exemplificado pela Figura 4.1, as ca<strong>de</strong>ias em crescimento<br />

alternam estados “ativos” e “dormentes”, ocorrendo o crescimento da ca<strong>de</strong>ias (com<br />

incorporações <strong>de</strong> unida<strong>de</strong>s monoméricas) quando esta se encontra no estado ativo. [119,<br />

121] Diferentes espécies po<strong>de</strong>m provocar a “dormência” das espécies ativas, gerando<br />

diferentes técnicas <strong>de</strong> CLRP.<br />

Kp Katv Pn A Pn (+M)<br />

K<strong>de</strong>st (dormente)<br />

(ativo)<br />

+ A<br />

Figure 4.1 – Representação genérica <strong>de</strong> equilíbrio ativo-dormente em sistemas <strong>de</strong> CLRP.<br />

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