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produção de micropartículas e nanopartículas poliméricas ... - UFRJ

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foi <strong>de</strong> apenas 2 horas. Desta forma, embora apreciáveis quantida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> amoxicilina<br />

tenha sido liberada das partículas durante o processo <strong>de</strong> extração, é provável que ainda<br />

haja uma fração adsorvida e possivelmenete outra (provavelmente em menor<br />

quantida<strong>de</strong>) ligada covalentemente nas ca<strong>de</strong>ias <strong>de</strong> copolímero. Sendo assim, os dados<br />

apresentados na Tabela 2.11 servem como um bom indicativo <strong>de</strong> que a maior fração <strong>de</strong><br />

amoxicilina está adsorvida nas partículas; e um incerto indicativo da eficiência <strong>de</strong><br />

incorporação e/ou fração <strong>de</strong> fármaco ligada covalentemente às ca<strong>de</strong>ias <strong>poliméricas</strong>.<br />

De acordo com o perfil <strong>de</strong> liberação observado na Tabela 2.11, po<strong>de</strong>-se admitir<br />

que, quando o fármaco é incorporado na fase orgânica, este encontra-se disperso <strong>de</strong><br />

forma mais homogênea no interior da partícula, o que reduz <strong>de</strong> forma significativa a<br />

quantida<strong>de</strong> do fármaco extraído <strong>de</strong>stas partículas. Entretanto, quando estas partículas<br />

são saponificadas, po<strong>de</strong>-se observar a liberação <strong>de</strong> fármaco para o meio. Este perfil <strong>de</strong><br />

liberação nas partículas com “casca” <strong>de</strong> PVA po<strong>de</strong> ser associado a uma maior facilida<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> penetração do meio extrator nas partículas e, com isso, uma transferência <strong>de</strong> massa<br />

mais facilitada.<br />

Entretanto, quando o fármaco foi incorporado na fase aquosa do sistema, o perfil<br />

<strong>de</strong> liberação observado foi o oposto. Nas partículas não saponificadas, observou-se um<br />

perfil <strong>de</strong> liberação significativo do fármaco. Isso aponta para a existência <strong>de</strong> uma maior<br />

concentração <strong>de</strong> fármaco na superfície da partícula, o que já po<strong>de</strong>ria ser esperado, uma<br />

vez que nas polimerizações em suspensão as reações ocorrem essencialmente na fase<br />

orgânica. A não liberação do fármaco quando os copolímeros foram saponificados po<strong>de</strong><br />

estar associado à “<strong>de</strong>struição” e pré-extração do fármaco, ocasionada pelas condições<br />

<strong>de</strong> saponificação empregadas. Baseado nas observações feitas anteriormente, foi<br />

proposto um mecanismo esquemático do possível comportamento <strong>de</strong> distribuição da<br />

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