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produção de micropartículas e nanopartículas poliméricas ... - UFRJ

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dispositivo. Porém, o maior <strong>de</strong>safio <strong>de</strong>ste método é garantir que o fármaco incorporado<br />

tenha sua ativida<strong>de</strong> preservada, já que os componentes e condições da polimerização<br />

po<strong>de</strong>m interagir com o fármaco, <strong>de</strong>struindo a molécula ou <strong>de</strong>sativando o centro ativo<br />

que é responsável pela ação farmacológica.<br />

HENRY-MICHELLAND et al. [71] utilizaram a polimerização em emulsão<br />

para incorporar antibióticos ß-lactâmicos (ampicilina e gentamicina) em <strong>nanopartículas</strong><br />

bio<strong>de</strong>gradáveis <strong>de</strong> policianoacrilatos. Os autores verificaram que os antibióticos<br />

preservaram sua ativida<strong>de</strong> antimicrobiana após o processo <strong>de</strong> polimerização, além <strong>de</strong><br />

confirmarem que o perfil <strong>de</strong> liberação dos antibióticos <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> da <strong>de</strong>gradação da matriz<br />

polimérica (que, no caso dos acrilatos, é feita principalmente por via enzimática).<br />

Usando a mesma estratégia <strong>de</strong> <strong>produção</strong>, COUVREUR et al. [72] testaram a ativida<strong>de</strong><br />

in vivo <strong>de</strong> <strong>nanopartículas</strong> <strong>de</strong> poli(iso-hexilcianoacrilato) carregadas com ampicilina,<br />

verificando que a absorção da ampicilina foi maior quando esta estava associada às<br />

<strong>nanopartículas</strong>, em comparação com a droga livre.<br />

FONTANA et al. [63] <strong>de</strong>screveram uma metodologia para preparar<br />

<strong>nanopartículas</strong> <strong>de</strong> polietilcianoacrilatos (PECA) carregadas com antibiótico<br />

(ampicilina). As partículas foram preparadas por polimerização em emulsão e a<br />

incorporação do antibiótico foi feita através da fase aquosa do sistema. Os autores<br />

observaram que o processo <strong>de</strong> incorporação da droga não afetou a ativida<strong>de</strong> do fármaco<br />

nem o tamanho das <strong>nanopartículas</strong> formadas. Em outro estudo, FONTANA et al. [62]<br />

utilizaram a mesma metodologia para preparar <strong>nanopartículas</strong> <strong>de</strong> PECA, agora<br />

carregadas com outro tipo <strong>de</strong> antibiótico (amoxicilina), e avaliaram a influência da<br />

adição <strong>de</strong> polietilenoglicol (PEG) no momento da polimerização. O uso do PEG alterou<br />

as proprieda<strong>de</strong>s das <strong>nanopartículas</strong> sintetizadas, como o tamanho das partículas<br />

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