40 Anos de Acrobacia no Ar - Aeroclube de Bebedouro
40 Anos de Acrobacia no Ar - Aeroclube de Bebedouro
40 Anos de Acrobacia no Ar - Aeroclube de Bebedouro
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
AEROCLUBE DE SÃO PAULO<br />
Ainda <strong>no</strong> <strong>Aeroclube</strong> <strong>de</strong> São Paulo, estava fazendo um vôo com o primeiro CAP-4 Paulistinha. Na<br />
perna do vento da pista 29, sinto forte cheiro <strong>de</strong> gasolina <strong>de</strong>ntro da nacele, procuro saber <strong>de</strong> on<strong>de</strong> vem.<br />
Debaixo do tanque saía uma cachoeira gasolina <strong>de</strong>ntro da nacele. Num instante ficou tudo ensopado <strong>de</strong><br />
gasolina. Estou aproximando-me da perna base, alto, precisando reduzir o motor. Tenho medo <strong>de</strong> mexer<br />
na manete pois o motor podia dar umas pipocadas e a gasolina <strong>de</strong>veria estar lapela pare<strong>de</strong> <strong>de</strong> fogo. Usar a<br />
mistura também era perigoso, o motor po<strong>de</strong>ria espirrar. Nesse dilema faço a perna base, entro na final<br />
sem tocar na manete, aponto o nariz do CAP-4 para a cabeceira da pista, faço a reta final sem tocar na<br />
manete, vou entrar <strong>de</strong> rodas na pista. Quando as rodas tocaram a pista cortei o contato enquanto<br />
equilibrava o Paulistinha nas rodas, soltei os cintos e <strong>de</strong>stravei a porta. O Paulistinha não tinha freio.<br />
Correu quase toda a pista e parou. Depois verificamos o tanque e constatamos que o mesmo tinha<br />
rachado <strong>de</strong> cima abaixo.