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40 Anos de Acrobacia no Ar - Aeroclube de Bebedouro

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OUTRA FESTA – AEROCLUBE DE SÃO PAULO<br />

Outra festa <strong>no</strong> <strong>Aeroclube</strong> <strong>de</strong> São Paulo. Decolo, a pista é gran<strong>de</strong>, 29, espero atingir 150 quilômetros<br />

por hora <strong>de</strong> velocida<strong>de</strong>, viro <strong>no</strong> dorso baixo em cima da pista, faço 180° em curva <strong>de</strong> dorso para chegar<br />

assim <strong>no</strong> <strong>Aeroclube</strong>. A velocida<strong>de</strong> é gran<strong>de</strong>; empurro o nariz para cima, fazendo chan<strong>de</strong>le em vôo<br />

invertido, <strong>de</strong>sviro, estou em cima da pista 29 outra vez, fazendo curva <strong>de</strong> gran<strong>de</strong> inclinação <strong>no</strong> dorso,<br />

passo raspando o chão em frente da festa, <strong>de</strong>sviro ascen<strong>de</strong>nte, circulo um pouco para ganhar altura, 350<br />

metros, bem em cima da festa reduzo o motor, seguro o BUCKER na horizontal para per<strong>de</strong>r a velocida<strong>de</strong>,<br />

quase <strong>no</strong> estol levo o manche para a frente, empurro o manche mais para a frente, o G negativo aparece.<br />

Aperto mais o manche para frente, o velocímetro marca 250, 4 ½ G, o cinto se ajeita todo, parece que vai<br />

estourar. Estou na horizontal, manete, motor a ple<strong>no</strong> ronca bonito, estou subindo, um pouco <strong>de</strong> pé<br />

esquerdo para compensar o torque que agora é contrário, alguns momentos que não se tem referencia<br />

nenhuma e em seguida o horizonte na frente. O motor dá umas pipocadas na troca da alimentação e firma<br />

<strong>de</strong> <strong>no</strong>vo, altímetro 250 metros, viro <strong>no</strong> dorso <strong>de</strong> nariz para baixo, vou fazer outro looping invertido, agora<br />

<strong>de</strong> baixo para cima, o chão está chegando, 250 quilômetros, empurro o manche para frente, o motor a<br />

ple<strong>no</strong> outra vez, o cinto corta a barriga, estou subindo, pé esquerdo, momentos sem referência, horizonte<br />

aparece outra vez, circulo um pouco para respirar porque durante o looping invertido é difícil a<br />

respiração, 200 metros <strong>de</strong> altura, acerto a referência que é o povo, reduzo o motor quase <strong>no</strong> estol, pé <strong>no</strong><br />

fundo e manche na barriga, uma volta, uma e meia, o chão está pertinho, duas voltas, arredondo, o povo<br />

está bem na frente, comando para entrar <strong>no</strong> dorso bem em frente ao povo, mas o BUCKER sai por conta<br />

<strong>de</strong>le do dorso, o aileron tinha travado comandado e ele queria entrar outra vez <strong>no</strong> dorso, pé esquerdo<br />

quase a fundo, vou “caranguejando” até a pista 29,forço o máximo o manche para o centro para pousar.<br />

Ninguém percebeu nada.<br />

Alguém reclamou porque não fiz a tomada em vôo invertido. Guardamos o BUCKER <strong>no</strong> hangar e<br />

fomos verificar o que tinha acontecido, e constatamos que uma nervura quebrada estava atravessada <strong>no</strong><br />

guinhol do aileron

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