1955 - VENDA STINSON Havia vendido o STINSON Voyager e comprado o STINSON Reliant AT-19 <strong>de</strong> 5 lugares e motor LYCOMING <strong>de</strong> 300 HP. Essa avião foi um sucesso. Com 1200 horas <strong>de</strong> vôo, foi aberto o motor para a revisão. Foi preciso dizer que o motor foi aberto por causa das horas voadas, mas o motor não tinha nada. Foi fechado <strong>de</strong> <strong>no</strong>vo e substituídos somente os anéis <strong>de</strong> segmentos.
OS BONS ANOS DE 50 Dias em que nada dá certo. Festa <strong>no</strong> <strong>Aeroclube</strong> <strong>de</strong> São Paulo. Eu ia voar com o BUCKER e o Capitão Vaia, com o GLOSTER. Decolamos juntos, mas ele ia dar um show em Cumbica primeiro, enquanto isso eu com o BUCKER ficava ali <strong>no</strong> <strong>Aeroclube</strong>. Na <strong>de</strong>colagem já percebi que o BUCKER não estava bom, a bomba <strong>de</strong> gasolina, o instrumento da mesma, não parava quieto, esta coisa vai parar não <strong>de</strong>mora muito tempo, pensei eu. Ganhei um pouco <strong>de</strong> altura, virei <strong>no</strong> dorso, viro 180° <strong>de</strong> dorso para dar um raso em cima da festa, estou mais ou me<strong>no</strong>s a uns 10 metros <strong>de</strong> altura, passou algo por baixo <strong>de</strong> mim e o BUCKER corcoveia todo, <strong>de</strong>sviro, então vi o GLOSTER subindo na vertical, tinha passado por baixo <strong>de</strong> mim. O negócio tinha virado bagunça, ajeito-me para dar outro raso <strong>de</strong> dorso, aumento a velocida<strong>de</strong> porque a bomba está piorando, rente ao chão, <strong>de</strong> dorso bem em frente ao povo o motor parou. Empurro o nariz para cima <strong>de</strong>sviro fazendo a curva à esquerda a fim <strong>de</strong> alcançar a pista fazendo 180°, pois vinha paralelo à mesma, com a pista à frente dou pequena glissada e pouso. Com a velocida<strong>de</strong> do pouso entrei para a pista <strong>de</strong> rolagem com o motor apagado por completo. Sai a pé lá para a festa, ninguém havia percebido nada. Levei uma bronca do instrutor chefe, que era naquela época o Simões, porque eu tinha feito só 5 minutos <strong>de</strong> acrobacias e o GLOSTER aterrou, o BUCKER <strong>de</strong>u pane. Só havia 3 pára-quedistas que estavam saltando e havia gente prá chuchu querendo ver a festa e não havia mais nada. Alguém sugeriu, e se tirar a pane do BUCKER, você voa <strong>no</strong>vamente ? Claro disse eu. O BUCKER já estava <strong>no</strong> hangar. Então vamos lá tirar a pane. Quando estou <strong>de</strong>ntro do hangar, houve uma batida forte em cima do mesmo, olho rápido para cima e uma chuva <strong>de</strong> cacos <strong>de</strong> telhas Eternit me atinge e vejo as pernas do pára-quedista balançando lá em cima do hangar, eu disse para o Messias que era o mecânico do BUCKER: suspenda o conserto da pane, hoje eu não quero mais nada. E assim acabou-se a festa
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O VÔO SOLITÁRIO E A MULTIDÃO INT
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Em 1928 fiz exame de motorista, pel
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COMEÇO A VOAR Meu ordenado era 750
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TRANSFIRO-ME PARA SOROCABA Em Soroc
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ALBERTO BERTELI 40 ANOS DE ACROBACI
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DECOLAGEM DE MADRUGADA Decolagem de
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Dei um tchau para Celestino, decole
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TESTANDO OUTROS AVIÕES O WACO Cabi
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CESSNINHA RECUPERADO Decolo da Ilha
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SOCIEDADE EM CANANÉIA O negócio d
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Procurei consertar tudo, começa tu
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