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40 Anos de Acrobacia no Ar - Aeroclube de Bebedouro

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VOLTA AO SHOW AO NÍVEL DO MAR<br />

1<strong>40</strong> quilômetros marca o velocímetro. Nariz para cima, pé e mão para a direita, o BUCKER gira para<br />

o dorso, manche para a frente e segura o nariz para cima. O motor dá a sua clássica pipocada, mas em<br />

seguida afirma gostoso. Inicio a curva para a esquerda <strong>de</strong> dorso, subindo a 180°, <strong>de</strong>sviro para vôo<br />

<strong>no</strong>rmal. O motor não tem lubrificação <strong>no</strong> vôo invertido, não é muito recomendável baixo e a ple<strong>no</strong><br />

regime essa condição <strong>de</strong> vôo. Eu sempre aperto as curvas, seja em vôo <strong>no</strong>rmal ou <strong>no</strong> dorso para não sair<br />

<strong>de</strong> cima da área e da pista, pois é muito <strong>de</strong>sagradável se ter uma pane e não alcançar a pista.<br />

Comentário : Uma vez fazendo acrobacias com o alu<strong>no</strong> Terra Neto , avião MUNIZ 9, fora <strong>de</strong><br />

alcance da pista. Treinávamos reversão. O alu<strong>no</strong> estava bom e eu dava plena liberda<strong>de</strong> dos comandos,<br />

quando numa das reversões ele segurou o M-9 na vertical e quando intercedi era tar<strong>de</strong>, o avião já estava<br />

voando <strong>de</strong> ré. Levei a mão na manete para segurar atacado, mas também cheguei atrasado. O alu<strong>no</strong> já<br />

havia reduzido, o motor parou rápido, em seguida o estol <strong>de</strong> badalo, segurou o nariz na vertical para baixo<br />

na esperança do motor girar, mas o mesmo era <strong>no</strong>vo e tinha muita compressão e se negava a girar. Isso<br />

começou a mil metros <strong>de</strong> altura. A ma<strong>no</strong>bra, o estol <strong>de</strong> badalo, a vertical para baixo, consumiram co<br />

quase toda a altura. A velocida<strong>de</strong> <strong>de</strong>via andar em tor<strong>no</strong> <strong>de</strong> 300 a 350 quilômetros por hora, altura não<br />

tinha mais , o motor não girava. Estávamos mais ou me<strong>no</strong>s <strong>no</strong> bairro da Lapa, um loteamento <strong>no</strong>vo. Tiro<br />

o avião do pique para um pouso <strong>no</strong> loteamento. No arredondar do pique para o vôo <strong>no</strong>rmal, a hélice vence<br />

uma compressão, mais uma, procurei ajudar a hélice com a força do olhar esperando que ela girasse.<br />

Uma, duas ou três compressões e hei-la girando, tudo se <strong>no</strong>rmaliza e vamos então para o tráfego do<br />

campo <strong>de</strong> Marte.

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