Indeterminação e Improvisação na Música Brasileira ... - CCRMA

More documents

Recommendations

Info

146 No Brasil, qual o panorama da improvisação nos últimos tempos e quais são os músicos que trabalham ou trabalharam com o assunto e em quais direções? SÉRGIO: Bem, já falamos do Koellreutter, tanto na obra como no trabalho pedagógico. O Danilo Tomic, que é um intérprete que trabalha bastante com a improvisação. O compositor Chico Mello trabalha bastante com isso. Acho que historicamente vale citar o Gilberto Mendes. A Teca [Alencar de Britto], aluna do Koellreutter, faz muito trabalho com improvisação com as crianças. Mauro Muszkat é um compositor, aluno do Koellreutter também. Há uma peça chamada Metálogo a qual estou trabalhando que dá grande liberdade ao intérprete. Como foi sua trajetória pessoal, principais professores e referências, trajetória e situação atual? SÉRGIO: Meu nome é Sérgio Gomes Villafranca, nasci em São Paulo, em 1967. Estudei no Conservatório Musical Ernesto Nazaré. No último ano de conservatório tive uma professora que começou a trabalhar música moderna. Estudei piano com Antonio Bezzan, Homero Magalhães, Marisa Lacorte e estética com Koellreutter. Atualmente dou aula na Oficina de Música da Teca, na Universidade Livre de Música e na faculdade Mozarteum.
BIBLIOGRAFIA ABRAHAM, Gerald. The Concise Oxford History of Music. Oxford: O.U.P,1979. ANTUNES, Jorge. Notação na música contemporânea. Brasília: Sistrum, 1989. BARTHES, Roland. Image-music-text. New York : Noonday Press, 1996. BOREL, Émile. Le Hasard. Paris: Presses Universitaires de France, 1948. BERIO, Luciano. Entrevista sobre a Música Contemporânea. Brasil :Civilização brasileira, 1981. BERNARDINI. Aurora F.(org.). O Futurismo Italiano. São Paulo: Perspectiva, 1980. BOUCOURECHLIEV, André. La musique aléatoire: une appellation incontrôlée. Analyse Musical. Paris, 1989. BOULEZ, Pierre. Points de Repère. Paris: Éditions de Seuil, 1985. BOULEZ, Pierre. Apontamentos de Aprendiz. São Paulo: Perspectiva, 1995. BRINDLE, Reginald S.. New Music - The Avant-Garde since 1945. 2.ª Ed. Oxford: O.U.P, 1989. CAGE, John. De Segunda a um Ano. Trad. Rogério Duprat, revisada por Augusto de Campos. São Paulo: Hucitec, 1985. CAGE, John. Silence - lectures and writings. London: Cambridge Mass: MIT, 1970. CAMPOS, Augusto de. Música de Invenção. São Paulo: Perspectiva, 1998. CAMPOS, Haroldo de. A Arte no Horizonte do Provável. São Paulo: Perspectiva, 1972. CAMPOS, Haroldo de. Lance de Olhos sobre um Lance de Dados. Mallarmé. São Paulo: Usp/Perspectiva, 1974. CANDÉ, Roland de. História Universal da Música. São Paulo: Martins Fontes, 1994. CHÂTELET, François (org.). História da Filosofia - idéias, doutrinas. Vol. V: A Filosofia e a História - de 1780 a 1880. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1974 COTT, Jonathan. Conversations avec Stockhausen. Paris: JCLattès, 1979. DIBELIUS, Ulrich. L’ouvre désouvrée. Musique en Jeu. Paris: Seuil, 1972. ECO, Umberto. A Obra Aberta. Trad. de Giovanni Cutolo. São Paulo: Perspectiva, 1968. EKELAND, Ivar. A Matemática e o Imprevisto. Matias Lopes. Lisboa: Gradiva, 1993. ENTLER, Ronaldo. A Fotografia e o Acaso. (dissertação de Mestrado). Campinas: Instituto de Artes da Unicamp, 1994. GLEICK, James. Caos. A Criação de uma Nova Ciência. Rio de Janeiro: Campus, 1991. GLOBOKAR, Vinko. Réflexions sur l’improvisation: le point de vue d’un practicien. Analyse Musical. Paris, 1. o Trimestre 1989. GLOBOKAR, Vinko. Ils improvisent…Improvisez…Improvisons…. Musique en Jeu. Paris: Seuil, 1972. GRIFFITHS, Paul. História Concisa da Música Moderna. Rio de Janeiro: Zahar, 1987. HAUSER, Arnold. História Social da Arte e da Literatura. São Paulo: Martins Fontes, 1995. HOBSBAWN, Eric J. Era dos Extremos: o breve séc. XX (1914-1991). São Paulo: Companhia das Letras, 1995. JAGODIC-DAVORIN, Martin. Musique et décision. Musique en Jeu. Paris: Seuil, 1972. 147
Page 1 and 2:
Indeterminação e Improvisação n
Page 3 and 4:
APRESENTAÇÃO - p. 4 I. SOBRE A ID
Page 5 and 6:
5 O segundo capítulo traz uma abor
Page 7 and 8:
7 Casus = queda (sentido próprio e
Page 9 and 10:
a crítica ao determinismo Assim, a
Page 11 and 12:
11 influenciará o tempo, senão am
Page 13 and 14:
13 Se analisadas com mais calma, po
Page 15 and 16:
Umberto Eco e a Obra Aberta As pró
Page 17 and 18:
17 apresentam alternativas de execu
Page 19 and 20:
19 propondo caminhos de investigaç
Page 21 and 22:
21 inclui uma variedade bastante gr
Page 23 and 24:
23 A retomada da admissão da indet
Page 25 and 26:
25 ou menor grau) do seu controle s
Page 27 and 28:
o serialismo integral A Segunda Gue
Page 29 and 30:
29 anos 50, podemos citar Pierre Bo
Page 31 and 32:
três eixos: Boulez, Stockhausen, C
Page 33 and 34:
33 sua composição: cada trecho mu
Page 35 and 36:
35 teatralidades que são bastante
Page 37 and 38:
37 Relativista do Impreciso e do Pa
Page 39 and 40:
39 musical, à aceitação do aleat
Page 41 and 42:
41 mais direta do pensamento boulez
Page 43 and 44:
43 contemporâneos, apesar da separ
Page 45 and 46:
para pequeno conjunto PÓ DE OURO v
Page 47 and 48:
Grandemente influenciado pela filos
Page 49 and 50:
instrumentos diferentes” 47 . Ain
Page 51 and 52:
51 controlados pela visão das barr
Page 53 and 54:
* data de composição: 1973 * para
Page 55 and 56:
[Foto dos discos concêntricos a se
Page 57 and 58:
57 LIFE: Madrigal foi dedicada aos
Page 59 and 60:
59 "1, 2 etc - o número indica o p
Page 61 and 62:
[Excerto da partitura Elegia Violet
Page 63 and 64:
63 fundamentalmente pela habilidade
Page 65 and 66:
65 a profundidade do questionamento
Page 67 and 68:
67 podemos situar a obra LIFE: Madr
Page 69 and 70:
69 O interessante é a posição em
Page 71 and 72:
71 diminuições chamado Fontegara,
Page 73 and 74:
73 baixo, explora seu registro com
Page 75 and 76:
75 Já no século dezenove, um outr
Page 77 and 78:
77 elaboração bastante elevado e
Page 79 and 80:
79 desta experiência acumulada, se
Page 81 and 82:
81 enclausurados no hábito de uma
Page 83 and 84:
83 de intérprete (embora exista um
Page 85 and 86:
85 Impor-se teorica e praticamente
Page 87 and 88:
87 buscar uma improvisação de car
Page 89 and 90:
89 com que experimentem terrenos
Page 91 and 92:
91 uma evolução interessante no t
Page 93 and 94:
[Trecho inicial de um diagrama como
Page 95 and 96: 95 estado composicional organizado
Page 97 and 98: 97 Horizonte alguns grupos com os q
Page 99 and 100: 99 a improvisação livre, blind da
Page 101 and 102: 101 bastante as suas idéias. E ess
Page 103 and 104: 103 percebe que existe uma comunhã
Page 105 and 106: 105 articulações, movimentações
Page 107 and 108: 107 improvisação e composição.
Page 109 and 110: 109 laboratório e analisar com lup
Page 111 and 112: 111 tendências. Seria necessário
Page 113 and 114: 113 pretende modificar alguma coisa
Page 115 and 116: 115 Eu sempre dei cursos de improvi
Page 117 and 118: 117 exemplo do Pierrot Lunaire que
Page 119 and 120: 119 diploma também é difícil, po
Page 121 and 122: ou não? 121 Desde o início vocês
Page 123 and 124: 123 começado com a coisa, pretend
Page 125 and 126: 125 opinião era in sanum: em latim
Page 127 and 128: 127 retratar de alguma outra maneir
Page 129 and 130: 129 Fale um pouco sobre a sua forma
Page 131 and 132: 131 viraria um lixo. Então encontr
Page 133 and 134: 133 nenhumas dessas coisas eu consi
Page 135 and 136: 135 compositor que só trabalha “
Page 137 and 138: 137 dura, tão rígida, que qualque
Page 139 and 140: 139 Tenho esse trabalho com o Ferna
Page 141 and 142: 141 jogos teatrais de colégio, inc
Page 143 and 144: 143 Como você avalia a condição
Page 145: Como pedagogo… SÉRGIO: Koellreut
Page 149 and 150: 17 Idem, p. 82-83. 18 Idem, p. 155-
show all

Indeterminação e Improvisação na Música Brasileira ... - CCRMA

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

Delete template?

Save as template?