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No. 50/1986

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asil e argentina encerram<br />

negociacao sobre cooperacao<br />

'e integracao econ6mica<br />

Comunicado Conjunto das Chandarias brasileira e argentina<br />

sobre as negocia@es reletivas A cooperacao e integracao<br />

economica entre os dois Palses, divulgada em Brasllia, em<br />

21 de julho de <strong>1986</strong>.<br />

0 Governo brasileiro e o Governo argentino<br />

coinunicain terem-se encerrado, a nivel tec-<br />

nico, as negociacoes sobre cooperacao e in-<br />

tegracao econ61nica entre o Brasil e a Ar-<br />

gentina, tornando concreta a vontade pol l-<br />

tica anunciada na Declaracao de Iguacu.<br />

Estas negociacoes tecnicas chegaram a con-<br />

clusao de que a integracao e cooperacao en-<br />

tre Brasil e Argentina, para ser viavel politi-<br />

camente e eficiente de uin ponto de vista<br />

econbinico, estara baseada:<br />

- no crescimento econbinico dos dois pai-<br />

ses;<br />

- no equillbrio dinainico do seu intercam-<br />

bio comercial, sem que nenhuin dos dois<br />

paises se especialize em nenhuin setor,<br />

seja do ponto de vista da producao ou do<br />

comercio;<br />

- na ampla cooperacao nos campos cultu-<br />

ral, cientlfico e tecnologico, ein especial<br />

nas areas de tecnologia de ponta de mais<br />

dif icil acesso;<br />

po de se adaptar a ampliacao gradual do<br />

mercado;<br />

- na preferencia aos produtores industriais<br />

e agricolas instalados nos dois paises<br />

diante de terceiros paises;<br />

- no realismo das propostas e mecanismos<br />

para que os compromissos que os conso-<br />

grein hoje nao se transformem em letra<br />

morta, mas sim em modelos para futuras<br />

iniciativas;<br />

- no aperfeicoamento das infra-estruturas<br />

de energia, transporte e coinunicacoes<br />

entre os dois paises;<br />

- na filosofia de que os Governos devem<br />

tracar o marco juridico para criar incen-<br />

tivos e remover obstaculos, sendo o em-<br />

presariado quem deve aproveitar as opor-<br />

tunidades que surjam;<br />

- e, finalmente, em que a efetiva integra-<br />

cao se produzira a partir da acao empre-<br />

sarial, por meio do desenvolvimento de<br />

iniciativas conjuntas destinadas ao iner.<br />

cado ampliado.<br />

Com base nestes princlpios, definiram-se o<br />

- no gradualisino e na flexibilidade dos marco organizacional do processo de co-<br />

seus mecanismos, para que os setores operacao e integracao, e os projetos que<br />

produtivos dos dois palses tenham tem- constituem sua primeira etapa, e que estao<br />

Documento digitalizado pela equipe de Mundorama - Divulgação Científica em Relações Internacionais (http://www.mundorama.net).

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