Mariangela de Oliveira Gomes Setti - Programa de Pós-Graduação ...
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a sua eficácia, são eles:<br />
• Envolver o aluno com as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem.<br />
• Permitir ao aluno um certo grau <strong>de</strong> controle sobre seu aprendizado, possibilitando sua<br />
progressão e revisão.<br />
• Prover mecanismos <strong>de</strong> “escalada”, por exemplo: explicações, ajuda sensível ao<br />
contexto, estudo <strong>de</strong> caso e criação <strong>de</strong> padrões.<br />
• Fornecer feedback em tempo a<strong>de</strong>quado.<br />
• Utilizar a colaboração.<br />
• Incorporar mecanismos <strong>de</strong> auto-análise para promover habilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aprendizagem<br />
metacognitiva e in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte.<br />
• Apresentar múltiplas representações <strong>de</strong> conceitos e textos.<br />
A maioria das ferramentas baseadas em tecnologia é voltada para visualização <strong>de</strong><br />
algoritmos e programas já prontos. Algumas poucas são voltadas para quem está começando a<br />
apren<strong>de</strong>r programação. Ziegler e Crews (1999) apontam para a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> mais pesquisas<br />
para avaliar a etapa em que o aluno enten<strong>de</strong> o processo <strong>de</strong> conceber uma solução<br />
computacional, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente da linguagem que será utilizada posteriormente, o que vai<br />
ao encontro do nosso trabalho.<br />
Segundo Winslow (1996), estudos psicológicos sobre programação concluíram que os<br />
iniciantes, apesar <strong>de</strong> conhecerem a sintaxe e a semântica <strong>de</strong> comandos individualmente, têm<br />
muita dificulda<strong>de</strong> para combiná-los <strong>de</strong> forma correta para solucionar um dado problema,<br />
mesmo quando eles conhecem a solução informal (intuitiva).<br />
Com os dados apresentados nestes trabalhos, é possível optar por uma abordagem, <strong>de</strong><br />
acordo com o objetivo da aprendizagem em questão.<br />
Costelloe (2004b) finaliza sua discussão enfatizando o papel do professor, não mais<br />
como <strong>de</strong>tentor do saber, senão como um facilitador do ensino/aprendizagem entre os alunos e<br />
os especialistas, e <strong>de</strong>stacando a importância <strong>de</strong> que as tecnologias citadas não são mutuamente<br />
exclusivas, e <strong>de</strong>vem ser combinadas para obter uma melhor aprendizagem.<br />
Consi<strong>de</strong>rando os resultados obtidos por estes grupos <strong>de</strong> pesquisa, observamos que os<br />
alunos que foram beneficiados com as metodologias empregadas foram aqueles que<br />
conseguiam conceber o raciocínio computacional, estes avançaram mais do que com as